19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

674<br />

abusivas, que provocam o repûdio da socieda<strong>de</strong>.<br />

A regulam' entaçâo das comissöes institucionais <strong>de</strong> revisâb precisa prever a contiibuiçâo<br />

<strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> diversu âreas. Isto porque llma comissâb formada por<br />

profissionais da mesma ârea e que trabllbnm na mesma instituiçâo - às vezes todos<br />

homens e da mesma faixa etâria - nâb tem variaçâb e, por isso mesmo, nâo ests habilitada<br />

parajulgar toda as implicaçöes (sociais, polfticas e flosöficas) das pesquisas feitas<br />

para o avanço do conhecimento.<br />

Na regulamentaçâo da experimentaçâb com seres humanos, também <strong>de</strong>veriam<br />

ser estabelecidos os procedimentos para a obtençâo do consentimento esclarecido do<br />

paciente da pesquisa ou <strong>de</strong> seu representante legal. E preciso garantir ao participante<br />

em potencial o direito <strong>de</strong> sq recusaz a participar, sem que isso implique qualquer tipo<br />

<strong>de</strong> represo a. f preciso estabelecer ninda que tipo <strong>de</strong> pessoa tem competdncia para<br />

consentir em pm icipar. Aq pessou vulnerâveis - com o crianças, presidifrios e débeis<br />

mentais - <strong>de</strong>vem ser protegidas. Para garantir o consentimento esclarecido do paciente,<br />

d essencial que seja estabelecida a maneira <strong>de</strong> obter esse consentimento. O participante<br />

predsa estar a par da situaçfo experimental e nâb apenas ser avisado <strong>de</strong> que<br />

çtvai tomar uns comprimidos''. Nâo hâ dtivida <strong>de</strong> que muit% vezes é extremamente<br />

diffcil esclarecer o participante. M as essa dificulda<strong>de</strong> - que po<strong>de</strong> parecer até intransponfvel<br />

- nïo elimina a necessida<strong>de</strong> do conxntimento. '<br />

Todas as idéias expostas aqui - submeter o projeto <strong>de</strong> pesquisa a lma comissâo<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, buscar o intercn-mbio <strong>de</strong> conhecimentos com profissionais <strong>de</strong><br />

outru ireas, obter o consentimento esclarecido do paciente - exigem , para ser postas<br />

em pritica, mudanças <strong>de</strong> comportnmento. Isso nâo se consegue da noite para o dia .<br />

Mas é predso tentar. Porque sö Itm esforço educacional persistente po<strong>de</strong> modificar<br />

prfticas longnmente estabelecidas e dar algtlm sentido para o sofrimento daqueles<br />

que foram preludicados pela experimentaçâo. '

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!