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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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e que nâb estaria sob controle das con' tingJncias omrantes em vigor (Pear, Moody &<br />

Persinger, 1972). Apesar. disso, poucas pesquisas tem se preocupado com o esclarecimento<br />

dos fatores controladores <strong>de</strong>sses dois padröes <strong>de</strong> esquiva. Recentemente, Shimai<br />

& Imada (1982) apreàentaram dados indicando controle operante das respostas pôschoque.<br />

Isso foi observado numa situaçâo em que os intervalos choque-choque e resposta-choque<br />

foram mnnipulados in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e diferencialmente em relaçâo a respostas<br />

que ocorripm pré ou pös-choque. Contudo, como os pröprios autores afirm<br />

am , nâo é possfvel concluir sobre a questâo das complex% interaçöes <strong>de</strong> controle<br />

om rante e respon<strong>de</strong>nte nos padröes <strong>de</strong> esquiva nâo sinalizada. Essa é uma questâo que<br />

ninda est; aberta a investigaçâo e discussâo.<br />

Os problemas levantadds pela sobreposiç:o <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r eliciado pelo choque<br />

e o comportamento <strong>de</strong> esquiva, e a consequente interaçâo <strong>de</strong> controles operante e respon<strong>de</strong>nte<br />

na situaçâo <strong>de</strong> esquiva, po<strong>de</strong>m ainda ser analisados nlzm outro contexto.<br />

. Trata-se aqui das discussöes envolvidas na questâb da anélise do papel das variveis ftlogenzticas<br />

na aprendizagem. Boles (1970) arglxmentou que os padröes que tem nma<br />

alta probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrdnda em situaçGes <strong>de</strong> estim ulaçâo aversiva, mas que aparentemente<br />

nâo sâb diretamente atribufveis a reforçamento, constituem padröes <strong>de</strong> origem<br />

filogendtica e sâo especfficos da espécie. Esses padröes ë que realmente permitiriam<br />

a anzise do com portnmento <strong>de</strong> esquiva nas diferentes espécies ànimais. Alëm do<br />

mais, respostas que nâo fizessem parte do repertörio <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da espécie serinm pouco<br />

sensfveis ao controle <strong>de</strong> contingéncias <strong>de</strong> reforçnmento negativo.<br />

Embora a anilise <strong>de</strong> Bolles tenha sido importante * suscitado um gran<strong>de</strong> nflmero<br />

<strong>de</strong> disclzssöes, consi<strong>de</strong>ra-se que a interaçâo entre varifveis filogenëticas e ontogenëticas<br />

<strong>de</strong>ve ser analisada sob o prisma da incompatibilida<strong>de</strong> entre as respostas eliciadas<br />

pelo estfmulo aversivo e a resposta reforçada negativamente. Dados <strong>de</strong> um experimento<br />

<strong>de</strong> noso laboratörio (Ferari, 1987), em que foram programadas contingdncias <strong>de</strong><br />

razâo-fixa para a resposta <strong>de</strong> bicar o disco em situaçfo <strong>de</strong> esquiva nâb sinalizada <strong>de</strong><br />

choques elétricos, indicaram que os trés pombos apresentaram aumento ou diminuiçâo<br />

<strong>de</strong> respostas correlacionad% com o valor <strong>de</strong> razâo-fixa program ada. Contudo, apenas<br />

1lm pombo apresentou respon<strong>de</strong>r pré-choque e proporçöes elevadas <strong>de</strong> respost%<br />

por choque recebido. Os dois outros pombos tivernm respon<strong>de</strong>r pös-choque e propor-<br />

Wes respostas/choque ao redor j e 1y0. Tais dados po<strong>de</strong>riam sugerir um padrâo <strong>de</strong><br />

respostas pös-chdque em que cada choque fose seguido por uma resposta. Porëm, o<br />

registro clzmulativo <strong>de</strong> respostas mostrava claramente a ocorr:ncia <strong>de</strong> seqû:ncias <strong>de</strong><br />

choques que ernm seguidas por seqiidncias <strong>de</strong> respostas. M ais ainda, observou-se que<br />

qlmndo fornm progrnm ados valores mais elevados <strong>de</strong> razâo-fixa ocorrernm seqûdncias<br />

ripidas <strong>de</strong> respostas pös-choque, em forma <strong>de</strong> jorros <strong>de</strong> respostas, proporcionalmente<br />

m aiores. Esse dado sugeria, assim, que uma interpretaçfo simplesmente em termos <strong>de</strong><br />

padrïo <strong>de</strong> respostas eliciados m lo choque nïo seria a<strong>de</strong>quada para esse padrâo <strong>de</strong> 'esquiva.<br />

Na busca <strong>de</strong> interm etaçöes a<strong>de</strong>quadu para os dados enfatizou-se o papel<br />

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