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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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26<br />

Depois que os sujeitos apren<strong>de</strong>ram os <strong>de</strong>sempenhos treinados, todos eles eventualmente<br />

exibiram equivaléncia <strong>de</strong> estfm ulos: eles form am m classes com estfm ulos auditivos<br />

e visuais, envolvendo os estfmulos do primeiro conjtmto e formaram tnmbdm classes<br />

envolvendo apenas estfmulos visuais. (Para os sujeitos retardados, entretanto, a equivaldncia<br />

emergu apös vérias sesGes <strong>de</strong> teste). Um teste <strong>de</strong> nomeaWo foi aplicado:bs<br />

vârios estfmulos eram sucesivamente apresentados aos sujeitos, perguntando-se ço<br />

que é isto?'. Assim com o nos testes <strong>de</strong> equivaléncia, tpmbém nos testes <strong>de</strong> nomeaçâo<br />

nâb havia reforço para nenhuma resposta.<br />

liara 'os estfmulos que foram relacionados a mo<strong>de</strong>los auditivos , quatro sujeitos<br />

(dois retardados e os dois normais) forneceram nomes consistentes com os nomes<br />

falados aos quais estes estfm ulos fornm relacionados.<br />

No entanto, para as classes envolvendo apenas estfmulos visuais, apenas um<br />

sujeito aplicou' um nome comum a todos os estfmulos <strong>de</strong> cada clase.<br />

Sidm an e col. afirmanh , portanto, que o estudo <strong>de</strong>monstra que a aplicaçâo <strong>de</strong><br />

um nome com um nTo d necessâia para a formaçâb <strong>de</strong> classes.<br />

Po<strong>de</strong>rfamos pensar que estes dados resolveram a questâo; no entanto, um trabalho<br />

nâb publicado <strong>de</strong> towe (1986) critica o estudo <strong>de</strong> Sidman e col. e aprese'nta resultados<br />

contrârios.<br />

Lowe utilizou um procedimento para gerar cl%ses <strong>de</strong> tr:s estfmulos, e gravou<br />

as sessöes <strong>de</strong> treino e teste. E1e verificou que durante o treino os sujeitos falavam espontâneamente<br />

e aplicavam nomes aos estfmulos, e durante o teste os sujeitos verbalizavmn<br />

a relaçâo entre os estfmulos <strong>de</strong> cada classe. No entanto, quando e1e aplicou<br />

a posterîori um teste <strong>de</strong> nomeaçâo semelhante ao <strong>de</strong> Sidman e col., e1e obteve um .<br />

resultado surpreen<strong>de</strong>nte: os sujeitos nem sempre nomeavam os estfmulos, e os nomes<br />

que eles davam nâb eram os m esmos que foram registrados no <strong>de</strong>correr do treino e<br />

teste. Lowe sugere que as condiçöes do teste <strong>de</strong> nomeaçâb, especialmente a instruçâo<br />

do experimentador, nTo evocam as mesmas respostas aos estfmulos que a situaçâb <strong>de</strong><br />

treino e teste. .<br />

Um segundo experimento <strong>de</strong> Lower acrescenta resultados compatfveis com<br />

esta interpretaçâo. Crianças muito jovens, na faixa <strong>de</strong> dois anos, nâo formaram equivaldncia;<br />

eles foram entâo submetidas a um treino <strong>de</strong> nomeaçâb <strong>de</strong> estfmulos. Depois<br />

disto, elas receberam um novo treino e exibiram equivaldncia.<br />

TRANSFERtNCIA DE FUNW ES ENTRE ESTIVUIDS EQUIVALENTES<br />

Qlmndo ouvimos ou lemos lzma palavr.a, muitas vezes aprejentamos reaçöes<br />

ou comportamentos semelhnntes aos 4ue seriam apresentados diante do pröprio<br />

objeto, ser ou evento <strong>de</strong>signado pela palavra. Assim, ao ouvirmos a palavra tçfogo'<br />

po<strong>de</strong>remos sair correndo <strong>de</strong> m odo sem elhante ao que farfamos . se vfssemos o local<br />

m gando fogo. A leitura da palavrà ''barata'' po<strong>de</strong> ser suficiente para evocar um a parte

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