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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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346<br />

No procedimento <strong>de</strong> utilizalo da técnica <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes Crfticos uma limita-<br />

Wo ë evi<strong>de</strong>nte. A visâo global da tarefa é prejudicada na fase da reformulaçâo, ou seja,<br />

um nlimero pan<strong>de</strong> <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes sâb perdidos ou <strong>de</strong>scartados para se evitar a am biguida<strong>de</strong><br />

na elaboraçâo das escalas. Segundo Haynes (1978) esta tëcnica é onerosa e impopular.<br />

Outra linlitalo que po<strong>de</strong> ser apontada nestas escalu d a falta <strong>de</strong> critërio<br />

extemo, ou seja, nâb existe 1m para etro para que o <strong>de</strong>sempenho possa ser comparado.<br />

O <strong>de</strong>semptnho chamado excelente assim o é em relaçâo a que?<br />

Bass e Barett (1981), Campbel e outros (1973) e Borman e Dlmnete<br />

(1975) analisando o tempo e o custo da elaboraçfo <strong>de</strong>st% escalu aûrmam que elas<br />

nâb sâb prâticas e <strong>de</strong> fâcil entendimento. Schwab e outros (1975) concluirmn que os<br />

resultados <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> revisöes <strong>de</strong> literatura 'ç<strong>de</strong>sencorajam futmas pesquisas sobre as<br />

BAM /BES' (p. 559). As vantagens <strong>de</strong>stes instrlmentos nem sempre foram smtentad%<br />

pela evidéncia cientfica (Bas e Barrett, 1981).<br />

Técnicas x Objedvos a que x datinam<br />

O primeiro pa o a ser dado no planejamento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> avaliaWo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semmnho <strong>de</strong>veria ser o <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o objetivo espeiïfico a ser atingido na aplica-<br />

Wo do instrlmento. Objetivos diferentes po<strong>de</strong>m requerer dados diferentes e, portanto,<br />

técnicas diferentes. Objetivos como çauxiliar nas <strong>de</strong>èisöes administrativas', N alidaWo<br />

do proceso <strong>de</strong> seleçâo' , tçalocaWo <strong>de</strong> recursos hltmanos' , çt P lanejamento gerencial' ,<br />

'tpotencial para promoçâo' e 'tdar feedback' entre outros, exigein bados relativos a<br />

resultados atingidos pelos executores. Por outro lado, objetivoj como çtreinamento e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pessoal' e ''melhorar o <strong>de</strong>sempenho' requerem outro tipo <strong>de</strong><br />

dados, rriais especificn' mente, dados relacionados a comportamentos ou ativida<strong>de</strong>s<br />

exerc idas pe1os<br />

executores para atingir os resultados esperados. ' Auëaçâo <strong>de</strong> D- mm nho y Abordagem <strong>de</strong> Gm rt<br />

Comportamènto x <strong>de</strong>sempenho: Gilbert (1978) faz uma distinçâb clara entre<br />

com portamento i <strong>de</strong>sempenho. Segtmdo ele, o comportamento ë muito diffdl <strong>de</strong> ser<br />

medido satisfatoriamente Ixma kez qtie muitas vezes .é encoberto e nâo é fécilniente<br />

observfvel. Além disso, torna-se diffcil especificar quais sâb os comportamentos<br />

necesirios #ara ' Hm b om execu toi #oique ças pessoas sâo muito pareddas nos reper-<br />

törios compohamentais. . . mas existe lmn pan<strong>de</strong> diferença naquilo que as pessoas<br />

realizam ou produam ' (p. 39). 0 comportamentö nâb <strong>de</strong>ve ser visto como 1Im flm<br />

maà cpmo 1xm meio para lxm fim . O <strong>de</strong>sem penho, por outro lado, significa a transaçâo<br />

toda: o comportamento que leva a resultados esperados.

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