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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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327<br />

ko caso da Psicolo#a Organizadonal os mo<strong>de</strong>los utilizados retratam a mlmeira<br />

<strong>de</strong> m rceber o indivfduo e a sua interaWo com o meio organizacional. E importante<br />

frizmr/e que a semelhança <strong>de</strong> todos os mo<strong>de</strong>los utilizados em Psicolosa, os mo<strong>de</strong>los<br />

adotados em Psicolosa Organizadonal se sustemtam em crenças na alta analoga ou<br />

corresm nddnda entre a Nmngem orientadora' e 'ças manifestae s comportamentais'<br />

Daf a importn-nda da tarefa <strong>de</strong> se leventar crenças subjacentes à produlo <strong>de</strong> conhedmentos.<br />

$<br />

Ao refletir-se sobre o projeto organizacional po<strong>de</strong>ie constatar, sem muita<br />

dilkulda<strong>de</strong>, que a inserçfo dos indivfduos ocorre atravës do <strong>de</strong>sempenho dos papéis.<br />

Consequentemente, a produçâo coledva t lma resultante <strong>de</strong> articlzlaçfo da produlo<br />

individual nos pa#is. Todavia, o fenômeno inclusfo parcial nos papëkq <strong>de</strong> M port,<br />

annliqada por Katz e Kalm (1970), ressalta o fato <strong>de</strong> que todo papel, por mais nmplo<br />

que seja, reprexnta sempre lma parcela dos comportamentos pasfveis <strong>de</strong> serem manifestadas<br />

pelos indivfduos. Ocore, ainda, que a pröpria Galo <strong>de</strong> organizar pessoas'<br />

implica no esforço por mnnter os indivfduos exibindo, tâb somente, os comportamentos<br />

prescdtos para os seus respectivos papéis.consequente, a restritividq<strong>de</strong> revelase<br />

como a marca <strong>de</strong> toda inserlo dos indivfduos na proposta orgnnizadonal. Por<br />

essas razöes torna-se perfeitamente vo do supor-se um etemo conflito entre as necessida<strong>de</strong>s<br />

individuais (a liberaçfo <strong>de</strong> comportamentos) e as necessida<strong>de</strong>s coletiva (o<br />

clzmprimento dos comportamentos previstos para o alcance das metas). '<br />

Como <strong>de</strong>confncia <strong>de</strong>stas consi<strong>de</strong>raWes infere-se que os mo<strong>de</strong>los adotados<br />

visllxmbram a maneira como o conlto mencionado d resolvido.<br />

Convdm, contudo, ressaltar que nem toda produWo <strong>de</strong> conhecimento se<br />

apoia em crenças explicitadas. D go, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> submeter as priticas e os conhecimentos<br />

obtidos a 1m proceso cuidadoso <strong>de</strong> hwestigaWo epkstemolösca, a fim<br />

<strong>de</strong> se levantar as crenças prëexistentes, nas quais os mo<strong>de</strong>los se apoiam , Moura, W .<br />

(1987).<br />

Os Mo<strong>de</strong>los Fundonm tas<br />

A terminologa moddo funcional, adotada por Moscovici, D. (1979) diz<br />

respeito a imagem sustentada por diversos cientistas sodais, consciente ou incons<strong>de</strong>ntemente,<br />

nas pesquisas <strong>de</strong>senvolvidas no a bito das organizaçœ s sodais. Referese<br />

e1e aù fato das estrutums orge zadonais serem m rcebidu com o prë-<strong>de</strong>terminadas<br />

e rf#das, enquanto os indivfduos, por' serem entendidos como entida<strong>de</strong>s maleieis,<br />

<strong>de</strong>vem adaptar-se ts condiçœ s existentes, como forma <strong>de</strong> garantir a satisfalo <strong>de</strong> suas<br />

neceuida<strong>de</strong>s.<br />

Deste modo infereie que a caracterfstica bisica dos mo<strong>de</strong>los fundonalistas<br />

em Psicologa Orgnnizmdonal é a crença no homem pusivo e moldivel às condiçöes<br />

impostas pda normativida<strong>de</strong> orge zacional.

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