19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

416<br />

postas entre , tais eventos t6m significal o e po<strong>de</strong>m dar significado aos fatos. Esta<br />

ca<strong>de</strong>ira mesmo, tomada isoladamente, nâb tem qualquer significado. Apreendida ou<br />

çetomada'q' ou ttenfornuda' pela minbn versâb ë um mövel que serve como assento.<br />

Mas seu significado ë varilvel e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do lugar que ocupa nas relaW es em que apirece:<br />

po<strong>de</strong> ser tobstâculo â m inha passagem ' ou 'tescada para atingir a parte superior<br />

do quadromegror'. Nenhlm significado lhe d.ipröprio, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das relaWes em<br />

que aparece . .<br />

. O que acabamos <strong>de</strong> dizer servirâ <strong>de</strong> introduWo a tlmn tentativa <strong>de</strong> ano se<br />

da pesqlzisa atual sobre o comportamento hlxmano. Que nâo serâ feita aqui, embora<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> jâ vamos apontar algumas dificulda<strong>de</strong>s que, pelo menos um programa <strong>de</strong> investigaWo,<br />

parece apresentar. Rectksando o cnminho mais O modo da a<strong>de</strong>sâo inicial<br />

a uma teoria, dois principais programas <strong>de</strong> investigaWo diferentes propöem como<br />

ponto <strong>de</strong> partida a observaçâo direta do comportamento: num caso, a observaWo<br />

ecolögica ou antropolögica ou participante ( os Wrios nomes se referem mais ou menos<br />

a mesma proposta ), no outro caso, a observalo chamada etolösca.<br />

A observalo ecolögica pazte da versâb do mundo do observador:preocupa-se<br />

com o sir ificado do que vd, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o infdo, o que nada mais J do que propor relaçöes<br />

entre eventos, relaWes que jâ existem nesta versâb. O resultado <strong>de</strong>sta observaWo<br />

nâb ë, claro, ci:ncia '- mas po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>radp como preliminar. Ou como versâo a ser<br />

refeita. De qualquer forma j: ë uma yersâo - material a partir do qual d posfvel construir<br />

lxma nova versâo, produzir novos fatos, propor novas relal es. A Antropologia<br />

jï produziu um corpo <strong>de</strong> conhecimentos suficiente para apostar no seu mëtodo.<br />

. A observalo etolögica ( <strong>de</strong> forma alguma estou me referindo â Etologia<br />

<strong>de</strong> um Tinbergep, por exemplo ), junto â lmn recusa <strong>de</strong> a<strong>de</strong>sâb teörica/mpöe uma<br />

rectksa â maneira comum <strong>de</strong> perceber o mlmdo, a uma versâb comum do mundo. E<br />

af as dificulda<strong>de</strong>s se acumulam - como se acumubm os supostos tdados'' sem qualquer<br />

significado. A imagem que me ocorre é a <strong>de</strong> 1lm gran<strong>de</strong> quebra-cabep ( os ingleses<br />

tém ötimos) <strong>de</strong> 5000 peps a ser montado sem qualquer mo<strong>de</strong>lo. Literalmente impossfvel<br />

- e nâo adianta eu comepr contando quantas ppças ver<strong>de</strong>dgua. existe e qual é<br />

a sua. frequdncia .relativa. Tenho apenas pedam s . <strong>de</strong> um todo que eu nâo conheç,o -<br />

e como elas sâo recortadas propositalmente sem levar em conta os contornos da figura<br />

orisnal, figura e fundo se confun<strong>de</strong>m na mesma peça, junta o que <strong>de</strong>ve, estar,<br />

separa o que <strong>de</strong>veria estar junto para que qualquer signiscado aparep . Mas, pensando<br />

bem, a situaWo, para ter algum valor <strong>de</strong> analogia, <strong>de</strong>ve ser ainda 1.1a1s compliœ<br />

da: po<strong>de</strong>m estar fztando muitas peps essenciais.<br />

O que <strong>de</strong>ve ser ponto <strong>de</strong> partida para lxma anflise é af o pressuposto <strong>de</strong> que,<br />

tomadas as <strong>de</strong>yidas precauWes, : chegar-sed ao fato comportamento puro, para alëm<br />

<strong>de</strong> qualquer teoria ou aversâo sobre ele. E sobre ese fato ( puro contetido sem forma )<br />

ë possfvel fundar z'mn ddncia que, assim e ao contrârio das outras , nâo serâ llm n

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!