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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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TEqAPIA COMPORTAMENTAL:<br />

A PRATICA CLINICA NO ATENDIMENTO DE CRIANCAS<br />

VERA REGm A LIGNELLI OTERO<br />

ORTFX .clfnicaparticular .W beirfopreto<br />

Des<strong>de</strong> o momento em que um = al toma conhecimento <strong>de</strong> uma gravi<strong>de</strong>z,<br />

esta pessoa que ainda é 1xm feto, influencia e recebe influ:ncia <strong>de</strong> seu meio ambiente.<br />

Fwsta relaçâb ée mâb dupla contém variveis <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m biolögica, social, emociohal e<br />

interacional, <strong>de</strong>ntre outras, que, interferem em cada indivfduo em si e na relaçâo<br />

entre eles. A partir do nascimento ocorre 1xm aum ento natural <strong>de</strong>stas interaça s am -<br />

pliando-se o nlimero <strong>de</strong> pessoas envolvidas nas mesmas e consequentemente, almentam<br />

tambdm as variveis que interferem das mais diversas formas, nas caracterfsticas<br />

individuais da criança e no seu <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

A Terapia Comportamental tnfantil (TCI), consi<strong>de</strong>rando os aspectos acima<br />

citados, e, fundamentada em princïpios teöricos advindos <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> pesquisas experimentais,<br />

e/ou observacionais, propöe-se a intervir n:o apen% na criança em si,<br />

mas na sua inter-relaçâb com o meio. Estes princfpios, englobam processos <strong>de</strong> aprendizagem<br />

social, cognitiva e comportamental; dados <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m biolögica, perceptual,<br />

motivacional e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento (Oliveira I-ima, 1981). œ sta forma, tem-se lma<br />

noçâb ampla <strong>de</strong> quem d o cliente. De um modo geral a fam lia procura uma ajuda para<br />

a criança pressupond.o que ela, a criança, é a <strong>de</strong>tentora exclusiva da problemitica. Uma<br />

vez que a T.C .1. atua tambëm na inter-relaçâb da criança com seu meio, a fam lia participa<br />

do atendimento, tornando-se o clienteyjunto com a criança.<br />

A T.C.I. acredita portanto que <strong>de</strong>ve trabalhar nas causas dos problemas das<br />

crianças e nâb apenas nos seus efeitos que estariam drcunscritos à criança em si. Envolver<br />

as pessoas significativas na vida da criança no atendimento é l:m procedimento<br />

eficaz que facilita a compreensâb e resoluçâo dos problemas <strong>de</strong> llma criança, dado<br />

que, gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>les ocorre em funçâo <strong>de</strong> como se lida com ela.<br />

Falarei agora especificamente sobre a minha maneira <strong>de</strong> trabalhar.<br />

Inicio o atendimento <strong>de</strong> um c%o, fazendo entrevistas com os pais ou responsâveis,<br />

na ausência da criança. O n 9 <strong>de</strong>las vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r das caracterfsticas individuais<br />

da famflia, da criança e <strong>de</strong> suas respectivas problembticas. Elas ocorrem att que eu<br />

tenha lma idéia clara do problema e/ou consiga transmitir orientaçöes que julgo fundamental<br />

para diminuir a ansieda<strong>de</strong> da fam lia com a consequente dimintziç' âo da pressâb<br />

exercida sobre a criança.<br />

A seguir atendo a criança tantas vezes quantas julgo necesirias para formar<br />

a minha percepçâb sobre ela, que po<strong>de</strong> ou nâb coincidir com a da fnm lia.<br />

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