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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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ehcionado aos <strong>de</strong>mais membros da classe sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1Im treino explfcito.<br />

Fwsta predilo foi conflrmada por resultados <strong>de</strong> Sidmnn & Tailby (1982), I mzar,<br />

Davis-lmng & Sanchez (1j84), e Sidman, Kirk & m lson-Morris (1985), entre outros.<br />

'<br />

Os <strong>de</strong>semm nhos obtidos nestas condiçöes tem sido chamados <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhos<br />

emergentes, por se tratar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhos que ocorrem com fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong>, apesàr<br />

<strong>de</strong> nâb terem sido explicitamente condicionados atravës <strong>de</strong> reforpmento direto.<br />

Tipicamente txm <strong>de</strong>sempenho assim obtido po<strong>de</strong> ser mantido in<strong>de</strong>finidamente, sem<br />

nunca ser diretamente reforpbo.<br />

Este tipo <strong>de</strong> fenômeno tem <strong>de</strong>spertado interesse crescente no campo da<br />

Anâlise Experimental do Comportamento, uma vez que aponta para a possibilida<strong>de</strong> dç<br />

mostraz como a novida<strong>de</strong> no comportamento humano po<strong>de</strong> se reladonar <strong>de</strong> mnneira<br />

or<strong>de</strong>nada ao <strong>de</strong>sempenho explicitnmente ensinado. Por esta via po<strong>de</strong>-se compreen<strong>de</strong>r<br />

teoricamente a :lprodutivida<strong>de</strong>'' do comportnmento hlmano, sendo possfvel vislllm -<br />

brar nma teoria comportamental que compreenda a esfera <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s hlmnnas que<br />

ë referida sob a rubrica <strong>de</strong> cogniWo.<br />

O utro<br />

interesse <strong>de</strong>ste campo <strong>de</strong> estudos é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivar procedi-<br />

mentos que possnm servir como alternativa em casoj on<strong>de</strong> esta produtivida<strong>de</strong> do com -<br />

portamento se encontre prejudicada. De fato, uma caracterfstica encontrada em sujeitos<br />

<strong>de</strong>ficientes mentais ou com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem e a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extrapolar<br />

alëm dos limites do que lhes foi ensinado. O conhecimento das leis relacionadas<br />

à emergência <strong>de</strong> novos <strong>de</strong>sempenhos po<strong>de</strong> sugerir procedimentos remediativos para<br />

alglzmas <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>ficiûncias. '<br />

Desta form a, os estudos sobre equival:nda <strong>de</strong> estfmulos oferecem um paradfgma<br />

aserexplorado no ensino, especinlmente no ensino <strong>de</strong> indivfduos que apresentnm dificulda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r pelos m ëtodos convencionais. J; foram relatados estudos aplicando<br />

este paradfgma, por exemplo, ao ensino <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e ejcrita a <strong>de</strong>ficientes<br />

mentais (Mackay, 1985*, Mackay e Sidman, 1984) e ao ensino <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso <strong>de</strong><br />

moedas em sujeitos severamente retardados (McDonagh, Mclvane &stoddard, 1984).<br />

Uma ampla anilise das implicaçöes teödcas da noçâb <strong>de</strong> equivaldncia <strong>de</strong> estfmlzlos<br />

foi proposta por Sidman (1986). Ele sustenta que d neceslio nmpliar é noçâo<br />

sldnneriana <strong>de</strong> contingência, além dos seus tr:s termos tradicionais (0 besempenho ou<br />

resposta do indivfduo, a conseqûência reforçadora <strong>de</strong>sta resposta, e o estfm ulo nmbienta1<br />

em presença do qual a resposta produz esta consequência reforçadora). Enquanto<br />

restrita a este' s três termos a contingência seria a llnida<strong>de</strong> bisica do controle <strong>de</strong> estfmulos,<br />

ou seja, da discliminaçâb simples. Porëm em discriminaçöes mais complex%,<br />

como as discriminaçöes condicionais, a funçâo discriminativa <strong>de</strong> tlm estfm ulo d condicional<br />

ao mo<strong>de</strong>lo presente. O estfmulo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado como um novo<br />

termo da contingência, que fica nmpliada, portanto, para quatro termos. Esta ampliaçâo<br />

da conting:ncia resulta num fenômeno emergente, nâb observado ao nfvel das<br />

contingências <strong>de</strong> três tennos: a formaçâo <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmulos equivalentes.<br />

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