19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

613<br />

fn-r quando a situaçfo tiver atin#do efetivamente'p seu limite. A contençâb nâo significa<br />

para nös a plniçâo policialesca. SiN ifica sim , a m ssibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prosseguirmos<br />

a relaçfo terapdutica num contexto em que o crhne - concretamente falando - esteja<br />

impossibilitado. E claro que nâb contamos ainda, neste 'momento, com nenlrlmn estrutura<br />

a<strong>de</strong>quada que possa tomar a si os pacientes aiddticos e diferenciar a questâb punitiva<br />

da questïp controladora, mas o fato <strong>de</strong> nïo termos a quem recorrer nâo nos <strong>de</strong>sobriga<br />

<strong>de</strong> criar 1m espaço novo ao qual seja posfvel, Ilm dia, recorer. O terapeuta sö<br />

po<strong>de</strong>r; retomar a sua funçâo qllnndo ele estiver livre para trabalhar a palavra e nâb<br />

enquanto for colocado na incômoda situaçâo <strong>de</strong> éspectador silencioso dos mecanismos<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>struiçfo. Penso ser esa a ajuda que po<strong>de</strong>mos oferecer: a <strong>de</strong> criar I1m espaço<br />

para que a relaçâo terapdutica possa <strong>de</strong> fato acontecer. '

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!