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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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AQOLESCENTES EM GMUPO DE REFLEXAO.<br />

UM ESPACO PARA CRESCIMENTO<br />

VERA K OGNAM IGLIO C. OIJVEIM<br />

Secretaria M unicipal <strong>de</strong> Educaçâb <strong>de</strong> Sâb Paulo<br />

Em vista da alta frequdncia <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s escolares, principalmente as referentes<br />

ao relacionnmento professor-aluno, distûrbios emocionais e <strong>de</strong> conduta ,<br />

observadas em alunos <strong>de</strong> 5 # à 8 # sëries do 1 ? grau, e da pouca disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

recursos 'na comunida<strong>de</strong> para encaminhamento e soluçâb <strong>de</strong>stes problemas, tentou-se<br />

uma experilncia <strong>de</strong>ntro da pr ,öpria escola, que envolvesse inicialmente 1Im grupo <strong>de</strong><br />

adolescentes, e mxma segunda etapa, o grupo <strong>de</strong> professores.<br />

O grupo <strong>de</strong> adolescentes foi coor<strong>de</strong>nado por llma psicöloga escolar, 1lm m ëdico<br />

escolar, e uma coor<strong>de</strong>nadora pedagö#ca, e consistia <strong>de</strong> encontros semanais <strong>de</strong><br />

90 mhmtos <strong>de</strong> dtlraçâo. Feito o contrato com os adolescentes, a sua preserie era optativa.<br />

A frequdncia variou <strong>de</strong> 10 a 12 alunos, e a ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> 12 a 18 anos.<br />

A atuaçfo dos coor<strong>de</strong>nadores consistia em criar um clima.acolhedor e, atravts<br />

<strong>de</strong> colocaçöes <strong>de</strong> conteédo esclarecedor, encorajador e interpretativo, facilitar o posicionnmento<br />

pessoal dos adolescentes. . .<br />

O pröprio grupo elaborou suas regras, e os asuntos mais comentadds Sravam<br />

em torno <strong>de</strong> fam lia, nmiza<strong>de</strong>, namoro e escola. Notou-se um crescimento do grupo,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sessGes iniciais em que predominava <strong>de</strong>suniâo e sentimentos dissimulados <strong>de</strong> m edo,<br />

para as sessGes finais, em que havia maior sentimento <strong>de</strong> coesfo no grupo, e colocaçöes<br />

mais pessoais e ïntimas. A heterogeneida<strong>de</strong> etsria prejudicou o processo, em <strong>de</strong>teminados<br />

momentos.<br />

Atravds do relato dos pais e professores, e da avaliaçâb dos pröprios alunos,<br />

Pu<strong>de</strong>m<br />

os constatar que 'ocorrerzm mudanp s positivas no comportamento e na atitu<strong>de</strong><br />

pessoal <strong>de</strong> muitos participantes do pupo.<br />

Sugerimos que experi:ncias semelhantes, promovidas em escolas pûblicas<br />

e facilitadas por profissionais interessados, possam ser benêficas para o crescimento<br />

psicossocial do Adolescente .<br />

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