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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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incompleta, com certeza, rhas ainda viével (Em Fonseca,<br />

investida, imagem <strong>de</strong>feituosa,<br />

A., 1985). . ' ' ' ' ' ' . ' ' '. . . . '<br />

. A im agem do corpo sö po<strong>de</strong> ser apreendida a partir <strong>de</strong> seus efeitos'. e1a tem o<br />

status <strong>de</strong> realida<strong>de</strong> do fantasma inconsciente. A ano se do inconsciente revela os profundos<br />

vestf#os <strong>de</strong> lxma estrutura arcaica do corpo humano. '<br />

. Bem mais acessfvel ë a representaçâo do corpo na adoles/ ncia'. A adoles/ ncia'<br />

se caracteriza por um segundo processo <strong>de</strong> separaçâb-individuaçâb e o começo da<br />

dissoluçâo da <strong>de</strong>pendênda para com os pais. Nesta fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>selwolvimento, importantes<br />

mudanças biolögicas acontecem e afetnm a im agem e a viv:ncia corporal. As m eninis<br />

<strong>de</strong>vem , por exem plo, integrar experidncias e reaçöes ao crescimento dos seios e a<br />

menstruaçâo à im agem do corpo anterior. Existe pouca literatllra a respeito <strong>de</strong>ste<br />

Msunto. A m aioria dos autores consi<strong>de</strong>ra que ë <strong>de</strong> suma importM da um bom relacionsmento<br />

m âe-filha na puberda<strong>de</strong> para que a futura mllher possa vivenciar mais tar<strong>de</strong><br />

seus seios <strong>de</strong> maneira prazerosa (tâtilmente e sexlnlmente). Um bom relacionamento<br />

mïe-flha implica que durante a infM cia e a adoles/ ncia, a menina sentiu seu corpo<br />

com o algo m rmissivo e prnzoroso e que houve contatos ffsicos afetuosos e <strong>de</strong>licados,<br />

porëm castos, entre pais e filha, implica tnmbëm,que m ïe e ftlha fornm capazes <strong>de</strong> conversar<br />

sobre suas emoçöes e expee ncias e que a mâ'e informou sua fllha a respeito <strong>de</strong><br />

seu <strong>de</strong>senvolvimento biolögico e sexual. (em Gylenskold, K., 1982). ' . .<br />

, . Se, ao contrfrio as atitu<strong>de</strong>s maternas se caracterizam pela dominaçâo e o<br />

controle excessivos, mu tendo a filha numa situaçâo <strong>de</strong> <strong>de</strong>penddncia, o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

psicossexual e a liberaçâo se encontrarâo permrbados. A menina po<strong>de</strong>r; interpretar<br />

o comporismento materno como lm sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>saprovaçïo a seu <strong>de</strong>senvolvimento (por<br />

exemplo'. as suas caracterfsticas sexuais secundârias - a mnma). .lsto implicarâ com freqûdncià,<br />

llm acesso a heterosexlmlida<strong>de</strong>, carregado <strong>de</strong> medo e <strong>de</strong> anglistia. A m rda da<br />

mam a num a mllher que vivenciou experiéncias semelhantes po<strong>de</strong> significar uma puni-<br />

Wo, Itm castigo porque inconscientemente o <strong>de</strong>senvolvimento dos seios foi associado<br />

a um <strong>de</strong>safio, uma rebeldia contra a mïe e a !lm <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> afastâ-la. . ,<br />

A partir <strong>de</strong> entrevistas semimstruturadas com 20 pacientes mastectomizados<br />

<strong>de</strong> nfvel sôcio-cultural mëdio e baixo fornm investigadoj ietrospectivamente os seguintes<br />

töpicos: a experidncia do <strong>de</strong>senvolvimento dos seios <strong>de</strong>ntro do contexto <strong>de</strong> criaçïo,<br />

a sensibilida<strong>de</strong> erötica dos seios e as atitu<strong>de</strong>s com relaçâo.a amnmentalo.<br />

Os resultados foram os seguintes: . . ' .<br />

Somente tr:s pacientes relatamm ter vivenciado o crescimento dos seios <strong>de</strong><br />

maneira positiva. Dlmn evocaram lzma vivência negativa (vergonha, escon<strong>de</strong>r); mas<br />

para a maioria das pacienles (15) foi diffdl <strong>de</strong>duzr como foi realmente . Fgstas tmimas<br />

foram criadas em nmbientes ,restritivos em relaçïo a informaçâb sexual e a atitu<strong>de</strong> dos<br />

pais era repressiva no que diz respeito a sexualida<strong>de</strong>. Nâo houve quase nenlmm contacto<br />

ffsico entre os pais e as f'tllzas a nâb sqr contatos <strong>de</strong>sap adâveis como surras. Fwstas<br />

pacientes falarsm <strong>de</strong> maneira muito geral e convencional sobre o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>

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