19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

495<br />

que m rdurou até recentemente, se caracterizaria m la oposiç:o, m la <strong>de</strong>fesa das diferenps<br />

tanto nos pressupostos quanto nos procedimentos das duas abordagens. A segunda<br />

fase, segundo eles, foi muito curta e se caracterizaria m la cœ zstdnda pacfûca<br />

das abordagens. Na terceira fue, a abml, haveria uma preocupaçâo m fnima com os<br />

pressupostos e muito interesse pela combinaçfo <strong>de</strong> técnicas, po<strong>de</strong>ndo se cara<strong>de</strong>rizar<br />

por llma atitu<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> compatibilida<strong>de</strong>g<strong>de</strong> cooperaçâb mûtua.<br />

Os autores lamentam esta evoluçâo e concluem que 1zm <strong>de</strong>bate tfo importante<br />

sobre as diferenps paradim éticas entre as dm s abordagens nïo po<strong>de</strong> ser encerrado,<br />

sob m na <strong>de</strong> que a abordagem qualitativa venha a ser capturada pela quantitativa. Segundo<br />

estes mesmos autores é importante que este <strong>de</strong>bate conthme porque e1e traz em<br />

seu bojo hnportantes questöes como o objetivismo x relativismo, envolve discussöes<br />

sobre o critërio <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> no trabqlho <strong>de</strong>ntffico e sobre o valor dos resultados da<br />

pesquisa. .<br />

Da mesma forma que estes autores, acredito que <strong>de</strong>vemos continuar a nossa<br />

discosâb para que possamos chegar talvez a um a çtvia mëdia' que certnmente nâb<br />

.<br />

:<br />

implicar; nem no ecletismo nem na captlzra <strong>de</strong> lzma abordagem pela outra. Exigir;<br />

sim lxma <strong>de</strong>fmiçâb <strong>de</strong> posturas e a continuaçâo do difogo jâ iniciado.<br />

Acho que este <strong>de</strong>bate do quantitativo-qualitativo é importante na medida<br />

em que e1e suscita questses epistem olögicu , isto é, questöes sobre 6ço que e para que<br />

corthecer, o que é cidncia, o que se enten<strong>de</strong> por conhecimento cientffico, qual a postura<br />

do hwestigador frente ao conhecimento.<br />

Neste sentido, consi<strong>de</strong>ro que temos ainda lxm a longa caminhada m la frente,<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong>yeremos enfrentar questöes do seguinte tipo: 0 que po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado vzido/verda<strong>de</strong>iro<br />

<strong>de</strong>ntro do enfoque qualitativo <strong>de</strong> pesquisa? Como <strong>de</strong>ve ser tratada a<br />

problemftica da generalizaçâo? Qluis os critérios para se julgar lma tçboa' pesqlzisa<br />

tç qualitativa'?<br />

O que parece importante é que procmemos fnznr esta discussâo sem nos atermos<br />

especiûcnmente aos para etros <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntiûcida<strong>de</strong> iefinidos mlma perspectiva tradicional<br />

<strong>de</strong> msquksa que sïo a objetivida<strong>de</strong>, a valida<strong>de</strong>, a fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong>, a <strong>de</strong>fmiWo<br />

operacional <strong>de</strong> termos.<br />

Tambdm parece essencial que consigamos ultrapassar a polémica da compatiàilida<strong>de</strong><br />

da' s técnicas para focaliznrmos questöes muito mais relevantes <strong>de</strong> metodologia<br />

(que por sua vez se refere a uma postma epistemolösca). Enquanto m rsistirem est%<br />

confusôes entre método entendido como tdcnica <strong>de</strong> coleta e metodolo#a que diz<br />

respeito aos pressupostos lögcos que orientnm as técnicas, nosa busca ficar; muito<br />

diffdl.<br />

Segundo Sznith e Heshusius a confusfo entre método como lögica <strong>de</strong> justificaWo<br />

e çcomo fazer' possibilitou que se chegase a posiçöes equfvoc% a resm ito da<br />

compatibilida<strong>de</strong> das duas abordagens. Se se consi<strong>de</strong>ra os pressupostos e suas hnplicaçöes<br />

l6scas (conceplo do real) lka claro que as duas perspectivu nâo partilham <strong>de</strong><br />

.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!