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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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7l6<br />

blema para as pessou qte observam sua ocoirdncia. E lma experidncia dolorosa a<br />

visâb <strong>de</strong> lma pessoa se agredindo a ponto' <strong>de</strong> se m' achucar.<br />

As explicaçöes que t6m sido mais frequentemente apresentadas sobre a origem<br />

e manutençâo dos comportnmentos auto-lesivos forsm con<strong>de</strong>nsadr por Carr<br />

(1977): A primeira explicaçïo d a <strong>de</strong> que o comportamento auto-lesivo é 1zm operante<br />

aprendido, mantido por reforçainento positivo social (explicaçâo <strong>de</strong> reforçamento<br />

positivo). A explicaçâo <strong>de</strong> reforçalento nejativo tambdm diz que o comportamento<br />

auto-lesivo ë 1Im operante aprendido, mantido pelo tdrmino ou esquiva <strong>de</strong> um estfmulo<br />

aversivo. A explicaçâo <strong>de</strong> automstimulaçâo diz que o comportamento auto-lesivo d<br />

mantido por estimtlaçâo sensorial (tstil, vestibular e/ou cinestésica). Do ponto <strong>de</strong><br />

vista orgânico, os com portnm' entos auto-lesivos sâo piodutos <strong>de</strong> processos fisiolögicos<br />

aberrantes. A explicaçâo psicodinâmica diz que comportamentos auto-lesivos sâb<br />

tentativ% <strong>de</strong> estabelecer limites para o ego ou <strong>de</strong> redllzir sentimentos <strong>de</strong> clzlpa.<br />

Apoiando a explicalo <strong>de</strong> reforpmento positivo, existem eviddncias <strong>de</strong>monstrando<br />

que a remoçâb completa <strong>de</strong> conseqûéncias sociais apös a ocorrdncia <strong>de</strong> compor-<br />

tam entos auto-lesivos reduziu-os ou eliminou-os. Estudos mando tanto extinçâo <strong>de</strong><br />

-<br />

reforçamento social, como o uso <strong>de</strong> ç4timeeût' tiveram este efeito (Car, 1977).<br />

Outra evid:ncia foi fomeclda por tovaas, Freitag, Gold e Kassorla (1965) e por Lovaas<br />

e Simmons (1969), que <strong>de</strong>monstraram que quand: comentlios confortadores ou ativida<strong>de</strong>s<br />

preferid% erpm apresentadas contingentemente à auto-lesâb, esta' almentava .<br />

drnm aticamente. Foi tsmbém <strong>de</strong>monstrado que o reforçamento diferencial <strong>de</strong> outros<br />

comportamentos nâb auto-lesivos (DRO), e o reforpmento diferencial <strong>de</strong> comporta-<br />

mentos incompatfveis (DR1), podia diminuir a ocorrdncia dos comportamentos auto-<br />

'<br />

lesivos (Favel, Azlin ef al., 1982).<br />

Apesar das eviddncias a favor da explicaçâo <strong>de</strong> reforçamento positivo, existem<br />

instâncias nas quais o comportamento parece ser funçâo <strong>de</strong> outras varifveis.<br />

Favel, Azrih et al. (1982) concluiram que em alguns estudos o uso <strong>de</strong> DRO, <strong>de</strong> DRI,<br />

<strong>de</strong> extinçâo, e <strong>de</strong> e%imeeut'' <strong>de</strong> atençâo social, foi ineficaz na eliminaç:o <strong>de</strong> com -<br />

portamentos auto-lesivos. . . . .<br />

Apoiando a explicaWo <strong>de</strong> reforpmento negativo, existem eviddncias anedöticas<br />

que dizem que alpzmas crianças se auto-lesnm' para terminar situaçöes aversivas,<br />

. tais com o ter que ir para 'a cama, ou. em resposta a exig:ncias feitas, tnmbém como<br />

: u '<br />

uma 'form a <strong>de</strong> acabar com estas exigdncias. Resultados <strong>de</strong> pesquis% tnmbdm indicam<br />

que situaçöes aversivas po<strong>de</strong>m ocasionar aizto-lesöes, que' serinm màntidu m la remo-<br />

Wo, mesmo que intermitente, da situaçâo aversiva-' Carr, Newsom e Binkoff (1976),<br />

<strong>de</strong>m onstrarnm qùe nfveis <strong>de</strong> comportamentos auto-lesivos einm altos em situaçöes<br />

<strong>de</strong> exigdncia <strong>de</strong> <strong>de</strong>semmnho (tal como em uma sala <strong>de</strong> aula) e baixos em situaçöes <strong>de</strong><br />

conversaçâb ou <strong>de</strong> brinquedo livre, nas quais nenhllma exigéncia era feita. '<br />

Tu to a explicaçâo <strong>de</strong> reforçnm ento positivo quanto a <strong>de</strong> reforçamento negativo<br />

envolvem a apr4sentaçâo ou retirada <strong>de</strong> varifveis sociais, indicando que, em

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