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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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eram <strong>de</strong> atendimento da criança e o restante com os pais, para prosseguirmos no trabalho<br />

referido anteriormente. .<br />

As sessöes com a criança ocorriam <strong>de</strong> forma livre, utilizando-se <strong>de</strong> m aterial<br />

para brinquedo <strong>de</strong> casinha, fantoches e bonecos <strong>de</strong> bicho e famlelia, além <strong>de</strong> outros<br />

brinquedos e materiais aprop' riados para a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> R .<br />

Nas brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> casirlha, tentava-se conduzir R a tviver' e/ou observar<br />

situaçöes que sabfamos serem diffceis para e1a em sua vida. Na medida do possfvel<br />

trabalhava-se com alternéncia <strong>de</strong> <strong>de</strong>semm nho <strong>de</strong> papëis para que R pu<strong>de</strong>sse experienciar<br />

sempre os dois lados da interaçâb. Durante e apös a brinca<strong>de</strong>ira eram feitos comentirios<br />

no sentido <strong>de</strong> explicitar aspectos que julgâvamos fundamentais para ajudar<br />

R a perceber suas pröprias dificulda<strong>de</strong>s e/ou alternativas conseguidas para resolvé-las.<br />

Inicialmente esses comentârios eram dirigidos ao personagem <strong>de</strong>sempenhado e posteriormente<br />

era feita a referdncia a pröpria vida <strong>de</strong> R.<br />

No <strong>de</strong>correr da terapia R iniciou o atendimento fonoaudiolögico e posteriorm<br />

ente passou a frequentar uma escola. Fastas situaçöes foram vividas por R atravds <strong>de</strong><br />

brinca<strong>de</strong>iras durante suas sessôes <strong>de</strong> terapia. Os pais eram constantemente informados ,<br />

através da terapeuta e/ou da criança sobre os progresos conseguidos por R na clfnica.<br />

Fwstes dados indicavam a situaçâb e o momento a<strong>de</strong>quados para que fossem tomadas <strong>de</strong>cisöes<br />

concretas na vida <strong>de</strong> R, como por exemplo a ida à escola. A mâe , durante o atendimento,<br />

foi encaminhada a lma profesora <strong>de</strong> ioga com o objetivo <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r relaxamento.<br />

O pai term inou apren<strong>de</strong>ndo atravds da mâe. Este aprendizado contribuiu<br />

muito para que consegufssemos atingir Wrios dos nosos objetivos, como por ex.,<br />

ignorar as birras intensas <strong>de</strong> R sem gritar e ou bater nela.<br />

Com a alteraçâo da dinp-mica familiar, através das mudanças a nfvel <strong>de</strong> cada<br />

um dos elementos envolvidos, a faml'lia conseguiu solucionar a maior parte das situaçöes<br />

queixa.<br />

0 atendimento foi interrompido, quando a fam lia e a terapeuta avaliaram<br />

que eles terinm condiçöes <strong>de</strong> conduzir a pröpria Wda, <strong>de</strong> lzma forma mais feliz do que<br />

quando procuraram a ajuda terapdutica.<br />

Reslzmindo, a T.C.I. atua diretamente com a criança e em todos os seus interrelacionnmentos<br />

sir ificativos, intervindo <strong>de</strong>sta maneira, nâb apenas nos efeitos que<br />

seriam os problemas das crianças, mas principalmente em suas causas .<br />

Referências:<br />

Oliveira Lima, M.V. <strong>de</strong>. Uma Alternativa para a Terapia Comportnmental Infantil. Ci:ncia e Cultura.<br />

3348). 1085-1088, 1981.<br />

Otero, V.R.L. Apego Criança-Ma:: Um caso clfnico. Trabalho apresentado na XV Reunifo Anual<br />

da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> <strong>de</strong> Ribeirâb Preto, 1985.

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