19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

329<br />

sutil prâticas que sugerem preocupaça s fundonalistas = é o movimento das RelaWes<br />

Hlxmanas. A crença na afetivida<strong>de</strong> como elemento <strong>de</strong> integi açâo grupal camulla a<br />

preocupalo em enfatizar o compromiso grupal como xm po<strong>de</strong>roso fator <strong>de</strong> adapta-<br />

Wo. A utilizaçâo <strong>de</strong> estratgias do tipo dinn-mica <strong>de</strong> p'upo para ocultar os conlitos<br />

existqntes ou mesmo a V'chantagem afetiva' mada para a aceitaWo <strong>de</strong> normas conltivas,<br />

slb exemplos da eficfda do funcionalismo m pal. Incluive o pröprio fenômeno<br />

<strong>de</strong> participaWo vem sendo empregado como estratégia funcionalista, na medida em<br />

que o que efetivm ente ocorre, em alguns caàos, é a manipulaWo dos mecanismos <strong>de</strong><br />

partidpalo, criando-se um clima <strong>de</strong> envolvimento dos participantes e assim, obtendose<br />

com mais facilida<strong>de</strong> a aceitaç:o <strong>de</strong> normc . E, por flm , chegaee as hipöteses da<br />

Contingência, muito em voga, a partir das idéias <strong>de</strong> tawrence e torsch (1972) e,<br />

i<strong>de</strong>ntificada pela crença, <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>manka da situaWo <strong>de</strong>ve prevalecer como condidonante<br />

prioritsrio dis <strong>de</strong>cisGes organizadonais. Esse tipo <strong>de</strong> tçrealismo funcionalista''<br />

<strong>de</strong>ixa transparecer um conformismo do tipo pressâb para a situaçâo.<br />

O que se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r das diveriu concepçöes teöricas consi<strong>de</strong>rad% comprometidas<br />

com as crenças fundonalista é a postura no tocante a visfo adaptacionista<br />

subjacente. Muitas das vêzes é na anâlise das diferentes tentativas <strong>de</strong> resoluWo dos<br />

problemas organizacionais que se po<strong>de</strong>, talvez, i<strong>de</strong>ntificar o cariter funcionalista subjacente.<br />

A ênfase excesiva nas potendalida<strong>de</strong>s hlmanas, no treinamento, nos incentivos<br />

ou nos controles explfcitos, como fatores capazes <strong>de</strong> propiciar o <strong>de</strong>sempenho<br />

a<strong>de</strong>quado nos papéis, m rmite extrair uma crença subjacente na caracterfstica maleivel<br />

e adaptativa do ser humano. Enquanto isto a estrutura normativa m rmanece inquestionfvel.<br />

. .<br />

O Mo<strong>de</strong>lo HumlmlRta<br />

Usando-se a terminologa <strong>de</strong> Blss (1979) para sugefir que enquanto no mo<strong>de</strong>lo<br />

funcionalista, implicitnmente, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>-se a tese <strong>de</strong> que 'ta realida<strong>de</strong> sbcial constrôi<br />

o sujeito', para as concepmes humanistas o inverso é que se manifesta *tè sujeito<br />

conströi a realida<strong>de</strong> sodap'. Por isto mesm o, po<strong>de</strong>-se afirmar que o mo<strong>de</strong>ld hllmanista<br />

smtenta a crença na caracterfstica eminentemente ativa do ser hlmano que atlundo no<br />

meio, transforma-o no intuito <strong>de</strong> satisfazer as suas necessida<strong>de</strong>s. .<br />

Segundo Blackler e Brown (1978) alguns princfpios hlmnnistas adotados por<br />

teöricos da Psico 1 oga O rgan izacional , baseiam-se na crenp <strong>de</strong> que a natureza humana<br />

est; orientada para o cresciminto, ou seja para a auto-realizawo. Por isto mesmo a<br />

imagem no ser hlmano ativo, agindo no espaço orgpnizacional com o intuito <strong>de</strong> satisfazer<br />

as suas necesida<strong>de</strong>s, o que leva, como <strong>de</strong>corência, a supor-se que a organizalo<br />

é aqui entendida como um meio <strong>de</strong> realizalo individual.<br />

As teses <strong>de</strong> McGregor (1973) sobre a autonomia dos indivfduos sugerem que<br />

os mecanismos controle adotados nas organizaças sâb, antes 4e mais nada, limitadores

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!