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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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fnm ïlia, çtcrises'' com cazacterfqticas anâlogas po<strong>de</strong>m emergir em diversas situaçöes<br />

privile#adas. Algumas <strong>de</strong>stas situaçöes sâb, por exemplo: a primeira gravi<strong>de</strong>z, dada a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se optar por um parto tradicional ou alternativo (a este respeito, ver<br />

Almeida, ' 1987)', o nascimento ' do pdmeiro filho, ' que imediatamente susdta questöes<br />

relativas â. divisâo clsica <strong>de</strong> papdis masclinos e femininos (ver Salem, 1985); a escolha<br />

<strong>de</strong> uma escola para os filhos, tendo em vista que as escolas <strong>de</strong> nossos dias tnmbtm<br />

se divi<strong>de</strong>m em çetradicionais'' ou çtexperimentais'' as liltim as sendo obviamente vistas<br />

como mo<strong>de</strong>rnas (ver Nicolacidaf osta, 1987a, 1987b, 1988a, 1988b).<br />

E ainda imp' ortante salientar que a solulo <strong>de</strong> uma *çcrise' (como a do casamento)<br />

nâo impe<strong>de</strong> a emerglncia <strong>de</strong> outras (embora possa haver uma certa transferência.<strong>de</strong><br />

knowAow adquirido ao lidar com a primeira para situaçöes posteriores).<br />

Na realida<strong>de</strong>, creio que quanto mais ganharmos conscidncia <strong>de</strong> que, embora<br />

nossa socieda<strong>de</strong> tenha se mo<strong>de</strong>rnizado, nös nâb nos mo<strong>de</strong>rnizamos tanto quanto gostarfnmos<br />

<strong>de</strong> td-lo feito, e <strong>de</strong> que ainda carregnmos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nös muito do tradicionalismo<br />

e do arcaismo <strong>de</strong>ntro dos quais nosa primeira visâb <strong>de</strong> mundo foi foljada, mais<br />

oporttmida<strong>de</strong>s teremos <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r e, consequentemente, lidar com os conflitos<br />

e crises que som os e seremos forçados a encarar. O tradicionalismo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nös,<br />

com o o ato <strong>de</strong> flxm az em Campos do Jordfo, foi confinado a alglzm lugar excuso e<br />

pouco visfvel, mas, com certeza, nâo foi abolido.<br />

Refer:ncum:<br />

Almeida, M.I.M. (Lfg8'ïj-Maternida<strong>de</strong>: um <strong>de</strong>stino faepfrJpelc Rio <strong>de</strong> Janeiro, Campus.<br />

Costa, J.F. (1984). Vîolência e psicandlize. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Graal. .<br />

Fkueira, S.A. (1978). Notas intzodutörias ao estudo das terapêuticas 1: Izvi-strauss e Peter Berger.<br />

Em S.A. Figueira (org.), <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> e doença mental. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Campus.<br />

Figueira, S.A. (1981a). 0 contexto mckl da pslcandlize. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Francisco Alves.<br />

Figueira, S.A. (1981b). Psicanllise e antropologia: uma visfo do mundo brasileiro. Jornal do Brasil,<br />

20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro.<br />

Figueira, S.A. (org.) (1985). Cultura da psicandlise. Sâb Paulo, Brasiliense.<br />

Figueira, S.A. (1987). O mo<strong>de</strong>rno e o arcaico na nova fam flh brasileira: notas sobre a dimensâb<br />

invisfvel da mudança social. Em S.A. Figueira (org.), Uma aopl/lplflfa? Rio <strong>de</strong> Janeiro, Jorge<br />

Zahaz Edilor.<br />

Martins, L. (1979). A geraWo AI-5, Ensaios <strong>de</strong> Opfazb.<br />

Nicolaci-da-costa, A.M. (1987a). Sujeito e cotidiano: um estudo da (Srleas'ab psicoMgica do sodal.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, Campus. '<br />

Nicolaci-da-costa, A.M. (1987b). Famflia e pedagogia: nostalgia do tradicional ou car:ncia do novo?<br />

Em S.A. Figueiza (org.), Uma nom famœa? Rio <strong>de</strong> Janeiro, Jorge Zaha.r Editor.

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