19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

670<br />

O tlso <strong>de</strong> voluntârios exige m uito bom senso do pesquisador. M as que tipo <strong>de</strong><br />

indivfduo po<strong>de</strong> ser submetido a 1tm experimento? Sâb interessantes os dados <strong>de</strong> uma<br />

m squisa feita nos Estados Unidos sobre o assunto. Perguntou-se que tipo <strong>de</strong> indivfduo<br />

<strong>de</strong>veria ser, <strong>de</strong> preferência, subm etido às pesquisas mddicas. As respostas, redigidas<br />

sem a ajuda do entrevistador, estâo apresentadas na tabela 2.1 .<br />

Tabela 2.1 - Fonte prefedda <strong>de</strong> voluntirios. .<br />

Fonte Frequéncia <strong>de</strong> seleçâo<br />

Quem queira 60<br />

Prisioneiros 44<br />

Nâo sabe 17<br />

Pessoas que fazem pesquisas 15<br />

Institudonalizados 6<br />

Doentes ou à m orte 6<br />

Desempregados pagos 6<br />

Os dados mostrnm que existe certa tendência <strong>de</strong> nâo indicar pessoas doentes<br />

ou à morte para a pesquisa cientffica. Os autores do trabalho sugerem que as respostas<br />

talvez fossem diferentes se as perguntas fossem mais especfficas. Por exemplo , a pergunta<br />

GQIZe tipo <strong>de</strong> pesoa <strong>de</strong>veria ser, preferencialmente, submetida â pesquisa médica?''<br />

nâb sugere resposta , m as a pergunta :% aceitâvel o uso <strong>de</strong> pessoas doentes ou â<br />

morte no estudo do efeito da quimioterapia para tratamento do câncer?'' talvez indu-<br />

Zsse â resposta positiva. '<br />

Por outro lado, embora as pessoas tenham indicado o tlso <strong>de</strong>'prisioneiros como<br />

opçâo vzida para a experimentaçâo, a questâb nâo é simples. E verda<strong>de</strong> que experim<br />

entar em prisioneiros ë prâtica antiga. Mais ainda: em tese, os prisioneiros sâb m ssoas<br />

competentes para <strong>de</strong>cidir se querem ou nâb participar <strong>de</strong> experimentos cientfflcos,<br />

embora, na prâtica, sejam pesoas vulneriveis e sujeitas ao abuso. De qlnlquer<br />

forma, hoje poucos pesquisadores se dispöem a fazr experimentos com prisioneiros<br />

em pafses on<strong>de</strong> existe regulamentaçâo sdria, por temerem a acusaçâo <strong>de</strong> abuso.<br />

Na mesm a pesquisa 'nmbém se perguntou às pessoas se elas concordariam<br />

ou nâb em participar <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> experimentos m/dicos. As pessoas estavam<br />

inform adas <strong>de</strong> que nâo serinm realmente chamadas para participar dos experimentos.<br />

As respostas, segtmdo grupos ' sociais bem-<strong>de</strong>finidos, estâb sumarizadu<br />

na tabela 2.2. Os dados m ostrnm que a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar aum enta â medida que o<br />

risco diminlzi: as pessoas se apresentariam com maior facilida<strong>de</strong> para um estudo sobre ,<br />

poluiçâb ambiental do que para tun estudo sobre m aliria. Os dados tambëm mostram

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!