19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

330<br />

das potencialida<strong>de</strong>s humanasyjé que seria pröprio do homem asumir responsabilida<strong>de</strong>s<br />

Por<br />

cumprimento <strong>de</strong> metas coletivas.<br />

M hipöteses teöricas <strong>de</strong> Majlow (1973) sobre a hierarquia das necessida<strong>de</strong>s<br />

hlxmanas, sugere que o ser humano é auto-motivado para a renh'zaWo. œ sta premisa<br />

parte Herzberg (1986) para refptar o taylorismo que impreNa a organizaWo <strong>de</strong><br />

produçâo e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r um propama <strong>de</strong> enriquecimento '<strong>de</strong> trabalho. A motivaWo entendida<br />

como uma forp intrfnseca do indivfduo <strong>de</strong>ve ser estimulada e n:o anulada<br />

m la rotina das lirlhas <strong>de</strong> montagem .<br />

O que lica bem evi<strong>de</strong>nciado nas propostas teöricu abransdas pelo mo<strong>de</strong>lo<br />

hlxm anista é a priorizal o das necessida<strong>de</strong>s individuais como forma <strong>de</strong> obtençâo das<br />

necessida<strong>de</strong>s coletivas. Como nâb podia <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser este mo<strong>de</strong>lo se op& claramente<br />

ao mo<strong>de</strong>lo funcionalista para o qual as necessida<strong>de</strong>s individuais sé po<strong>de</strong>m ser satisfeitas<br />

se antes os objetivos organizacionais forem garantidos.<br />

Uma Avalial o Crftica dos Mo<strong>de</strong>los<br />

Parece evi<strong>de</strong>nte' a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ultrapassar o drculo vicioso com que os<br />

mo<strong>de</strong>los retratnm a relaçâb indivfduo/orgnnizaçâo. A idëia <strong>de</strong> que a orgnnizaçfo <strong>de</strong>va<br />

ser copsi<strong>de</strong>rada com o constante e os indivfduos como v@diveis, como <strong>de</strong>nmmia Schein<br />

(1982) se consagra nos mo<strong>de</strong>los funcionalistas. Entretanto, nTo se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecer as<br />

implicaçöes nos indivfduos, membros <strong>de</strong> uma dada orgnnizaçïo, da pröpria normativida<strong>de</strong><br />

estabelecida. Trata-se <strong>de</strong> estudar os efeitos nas m ssoas, da racionalida<strong>de</strong> estruturante<br />

em forma <strong>de</strong> normas e papëis organizacionais.<br />

Outro aspecto a consi<strong>de</strong>rar é a ezstência <strong>de</strong> todo Itm movimento dos indivfduos ,<br />

no <strong>de</strong>semm nho dos seus respectivos papëis, no sentido <strong>de</strong> alargar a nmplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> comportamentoâ<br />

que possnm vir a exibir e comequentemente,'satisfazer as suas necessida<strong>de</strong>s .<br />

T:I fenômeno pesquisado por Sche'in (i<strong>de</strong>m), ao qual Argyris <strong>de</strong>nominou contrato<br />

psicolösco, contraria a imagem <strong>de</strong> um indivfduo pasivo, moldando-se às condi-<br />

Wes impostas pela organizaWo. ' '<br />

Por outro lado a imagem <strong>de</strong> qu4 a orgnnizal o d o meio no qual as necessida<strong>de</strong>s<br />

individuais sro satisfeitas parece muito invivel. E sabido que as estmturas <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r e controle existentes nas orgtmizames impe<strong>de</strong>m esa priorizyWo, mlo menos aos<br />

menos privilesados, <strong>de</strong> forma que resta aos indivfduos lutar contra as estruturas <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r para garantir lm m fnimo <strong>de</strong> satisfaçâb <strong>de</strong> suas necessida<strong>de</strong>s. , , .<br />

A idëia <strong>de</strong> que as estruturas <strong>de</strong> pp<strong>de</strong>r sejnm utilizadas, t:o somente, como<br />

elemento <strong>de</strong> dom inaçâo, sendo incorporado a pröpria iddia <strong>de</strong> que organizar é , sobretudo,<br />

controlar, <strong>de</strong>ve ser reviqta. œ açordo çom McGregor (i<strong>de</strong>m) o controle externo<br />

funciona, em nïuitos casos, como elemento <strong>de</strong>sorgnnizador. Ta1 fato é relatado por<br />

Singer (1983) que acompsnha diferente! intervençöes polidais e i<strong>de</strong>ntiûca o que <strong>de</strong>nominou<br />

t.a iatrogenese da funl o polidap'.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!