19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A FORMACAO E O TREINAMENTO DE TERAPEUTAS NA ACP<br />

ALGUMAS QUESO ES ETICAS<br />

M YRIAM AUGUSTO DA SILVA W IARINHO<br />

Faculda<strong>de</strong> S:o M arcos .SP<br />

A tarefa que aceitei trazer para esta mesa redonda, qual seja a <strong>de</strong> apresentar<br />

alplmas questa s éticas na formaçâb e no treinamento <strong>de</strong> terapeutas na ACP, nâo se<br />

constitui llma tarefa ffcil, pois, por sua natm eza, é algo tâo com plexo quanto sutil.<br />

M ulti-facetada é a questâb visto que, analisada <strong>de</strong> certo modo, o Eethos'' da<br />

formaçâo estâ intimamente ligado à i<strong>de</strong>ologa clfnica e a pritica do atendimento, até<br />

mesmo à tdcnica terapdutica, sendo que essas relaçöes sfo, muitas vezes, bem refmadas<br />

e com lmente pouco explicitadas.<br />

Rosenberg (1987, p. 84), em çzalavras sobre ëtica' escreveu que çtem toda<br />

a ârea <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> mental, questionsm-se, hoje, os objetivos e os efeitos verda<strong>de</strong>iros do<br />

atendimento institucional. Trata-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>rmir, para além dos limitei explfdtos, a<br />

quem , ou a que interessam os procedimentos que sâb oferecidos ao péblico para seu<br />

bem estar''. Esta colocaçâb po<strong>de</strong>râ ser estendida a todo atendimento, m nso eu.<br />

A formaçïo e o treirmmento <strong>de</strong> terapeutas s:o capftulos centrais <strong>de</strong> cada proposta<br />

terapdutica, j; que esta somente se concretiza atravds <strong>de</strong> seus agentes, na relaçâo<br />

com o cliente.<br />

Nâb creiè que no meu caso, possa eu falar, a rigor, <strong>de</strong> uma experidncia com a<br />

formaçâo <strong>de</strong> terapeutas, lma vez que o objetivo do Ctlrso <strong>de</strong> Psicologa nïo d a forma-<br />

Wo <strong>de</strong> terapeutas çtstricto sensu' o que suporiajâ um pn'meiro nfvel, o <strong>de</strong> graduaçâo.<br />

Contudo, concordo com Cnmargo (1987, p. 54) 'qlmndo diz que 'çnosa exm riência<br />

nos tem mostrado ser altnmente <strong>de</strong>sejâvel que a formaçâb do conselheiro se inicie<br />

concomitantemente ao curso <strong>de</strong> graduaçïo. Esta experl:ncia tem ajudado nossos alunos<br />

a se <strong>de</strong>senvolverem , antes <strong>de</strong> mais nada, como seres hllmanos profundnmente com -<br />

prometidos com o respeito ao seu crescimento e ao do outro''.<br />

. A minha experi:ncia pessoal com o tema proposto é, especificamente, restrita<br />

à supervisâb da pritica <strong>de</strong>-alunos no liltimo ano <strong>de</strong> Psicolpsa no atendimento a adolescentes<br />

e adultos, na Clfnica Psicolö#ca Sâb Marcos, Sâb Paulo. Consi<strong>de</strong>ro, somente,<br />

nm elemento do tripd: teoria prética - crescimento pesoal - que Cnmargo (1987, p.<br />

53) aponta qlundo comenta sobre a formaçro do conselheiro.<br />

tzvantarei, a seguir, as coor<strong>de</strong>nadas que <strong>de</strong>fmem o espaço on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senrola<br />

a minha açfo. t <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste, e a partir da minha ötica, que suscitarei algumas quest&<br />

s ëticas as qlnl's po<strong>de</strong>rro contribuir para que todos os participantes, aqui, possnm<br />

chegar a seus questionimentos m ssoais sobre o assunto. Nïo me estou propondo, pois,<br />

551

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!