19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

das reaWes emocionais que apresentarfnmos ao ver um espdcime <strong>de</strong>ste simpftico<br />

inseto. E tentador supor que as palavras escritas e faladu sâb equivalentes ao objeto<br />

<strong>de</strong>signado e em virtu<strong>de</strong> disto, algumas das funçöes <strong>de</strong> estfmulo apresentadas pelo<br />

objeto transferem-se para as palavras.<br />

Uma formulaçïo geral <strong>de</strong>ste princfpio seria a <strong>de</strong> que as funçGes <strong>de</strong> um estfm ulo<br />

transferem-se para os <strong>de</strong>mais m embros da classe <strong>de</strong> estfmulos equivalentes. Vârios<br />

estudos investigarnm a transferência <strong>de</strong> funçöes em classes <strong>de</strong> estfmulos arbitririos. .<br />

tazar (1977) ensinou adultos normais a apontar sequencialmente para os<br />

membros <strong>de</strong> virios pares <strong>de</strong> estfmulos visuaks. Por exemplo, diante da apresentaçâo<br />

dos estfmulos A1 e A2 (que apareciam em posiçöes randomizadas), os gujeitos aprendipm<br />

a apontar para A1 primeiro e para A2 em segundo lugar. Quando B1 e B2 fossem<br />

apresentados, os sujeitos aprendiam a apontar primeiro para B1 e em segundo lugar<br />

para B2, e <strong>de</strong> forma anâloga para C 1 e C2, e D1 e D2. Testes subsequentes <strong>de</strong>monstraram<br />

a form açâb <strong>de</strong> duas classes <strong>de</strong> estfmulos: a classe dos estfmulos que eram<br />

apontados em primeiro lugar e a classe dos estfmulos apontados em segundo lugar.<br />

H zar (1977) investigou entâo se as funçöes adquiridas pelos me lbros <strong>de</strong> cada<br />

classe po<strong>de</strong>rhm ser transferidas para novos estfm ulos que fossem condicionalmente<br />

relacionados respectivamente a membros da classe dos ttprimeiros'' e a membros da<br />

classe dos Eçsegundos''. Uma tarefa <strong>de</strong> pareamento com mo<strong>de</strong>lo foi entro ensinada'.<br />

novos estfmulos eram apresentados com o estfmulos <strong>de</strong> com paraçâo e alguns <strong>de</strong>les<br />

(E1 e F1) <strong>de</strong>viam ser selecionados condicionalmente à presença <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los da classe<br />

dos çtprimeiros' enquanto outros (E2 e F2) <strong>de</strong>viam ser selecionados condicionalmente<br />

a mo<strong>de</strong>los da classe dos ççsegundos''. Foram conduzidos entâb testes, nos quais os<br />

novos estfm ulos eram apresentados em tentativas que exigiam o respon<strong>de</strong>r sequencial: .<br />

verificou-se que os sujeitos apontavam para os novos estfmulos numa seqûéncia que<br />

correspondia âs classes a que pertenciam os mo<strong>de</strong>los a eles relacionados. Quando, por<br />

exemplo, E1 e E2 eram apresentados, os sujeitos apontavam primeiro para E1 e em<br />

seguida para E2, embora eles nunca tivessem sido explicitamente ensinados a fazer<br />

isto. ' '<br />

Portanto, as funçöes <strong>de</strong> controle sobre respostas <strong>de</strong> sequenciaçâb transferem -<br />

se para os novos membros que sâb incorporados à classe <strong>de</strong> estfmulos. Um estudo <strong>de</strong><br />

Lqzar e Kotlarchyk (1986) mostrou que a formaçïo <strong>de</strong> classes e a transferdncia <strong>de</strong><br />

funçöes po<strong>de</strong> <strong>de</strong>pén<strong>de</strong>r <strong>de</strong> um estfmulo contextual: 0 mesm o estfmulo po<strong>de</strong> pertencer<br />

â classe dos primeiros em presença <strong>de</strong> um estfmulo contextual, e â cl%se dos<br />

segundos em presença <strong>de</strong> outro estfmulo contextual. Desta forma, a mudança do<br />

estfmulo contextual po<strong>de</strong> reverter as funçöes dos estfmulos <strong>de</strong> cada classe. Estes<br />

resultadoj foram confirmados em um estudo <strong>de</strong> Wulfert & Hayes (1988).<br />

Silverman, An<strong>de</strong>rson, Marshal & Baer (19à6) mostraram a transferência para<br />

estfmulos equivalentes das funçöes <strong>de</strong> audiéncia adquiridas por <strong>de</strong>terminadoj estfmulos.<br />

Crianças com <strong>de</strong>fici:ncia mental leve apren<strong>de</strong>ram a fornecer antônimos especfficos<br />

27

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!