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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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'<br />

SOBRE A QUESTAO DASUBJETIVIDADE EM M ICQqOGIA<br />

ISAIAS PESSOTTI<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paplo<br />

A subjetivida<strong>de</strong>, em Psicolo#a, tem recebido diferentes conotaWes. Nnmn<br />

<strong>de</strong>las, subjetidda<strong>de</strong> <strong>de</strong>signa a esfera mnis fntimn do sfr hlmnno, sua exkstdnda como<br />

um eu, o sef como' <strong>de</strong>f-miria Wiliam James. Toda psicölogia visaria, em titimn ano se,<br />

compreen<strong>de</strong>r ou explicaz a subjetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada homem. Entâo, a subjetivida<strong>de</strong> ë<br />

objeto fltimo <strong>de</strong> qualquer cidncia psicolögica e, ao mesmo temm a rauo ou motiva-<br />

Wo primeira do seniir, do fazer e .do dizer. E1a ë o sujeito, agente, sensfvel, cognoscente<br />

e, ao mesmo tempo a conscidncia da pröpria aWo, sentimento ou conhecimento.<br />

A subjetivida<strong>de</strong> é o çtEu puro' indisocivel do eu empfrico, ë o eu cognoscente<br />

e o eu conhecido, uma vez que o 'fpensamento é o pensgdor'' no dizer <strong>de</strong> James.<br />

. :<br />

Elsa visâo tmitarista <strong>de</strong> W . James na qual ë essencial a Txsàmeness'' ? i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ou<br />

memida<strong>de</strong> do 1çI' e do çtMe'' nfo é <strong>de</strong> todo partilhada ulteriormente por Freud ou pe-<br />

1os teöricos <strong>de</strong> uma psicolo/a existenc#l. .<br />

Para Freud o eu ë uma tçorganizaWo infermediria entre os estfmulos sensoriais<br />

e. . os atos motores . ' (1935). f e1e que çtinsere , entre a exigéncia instintiva e<br />

a aWo para satisfazd-la, a ativida<strong>de</strong> do pensamento'. çO Eu representa o que chamnmos<br />

<strong>de</strong> razâo e julgnmento em contraposiWo ao id que contëm as paixöes'. Na medida<br />

em que a paixâo ë tambëm um modo <strong>de</strong> percepçâo e <strong>de</strong> conhedmento, a formulalo<br />

do Eu freudiano representa, ao confinl-la no id, uma dsâo do sef como entendia<br />

James. O eu ë pois a funçâo pensadora, cognoscente do self. Para Freud o çteu ë cindfvel''<br />

E1e

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