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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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CONSIDERACOES SOBRE A UTILIZACAO D6 METODO<br />

EXPERIM ENTA L NO BRASIL<br />

AROIDO RODRIGW S<br />

Universida<strong>de</strong> Gama Filho<br />

E oportuna a discussâb em Mesa Redonda sobre a psicolo#a exmrimental no<br />

Brasil. A psicologia experimental marcou, em meados do séctlo passado, a emnndpaçâo<br />

da psicologia como cidncia autônoma, a e1a estando ligado os gran<strong>de</strong>s responsiveis<br />

mlo infcio da psicolosa <strong>de</strong>ntfûca. Ants <strong>de</strong> focalizu, esm cilcamente, a situaçlo da<br />

psicologa exm rimental no pafs, convëm conceitlmr o que se enten<strong>de</strong> por mëtodo<br />

experimental e por psicolo#a exmrimental. Henri Piéron (1951) em seu Voœbnlnl<strong>de</strong><br />

la hychologie diz que ço mdtodo experimental se distingue da observaWo por xma<br />

intervençâo ativa <strong>de</strong>stinada a provocar, em condiçses <strong>de</strong>fmidas, os fenômenos a serem<br />

estudados. A psicolo#a exmn-mental nasceu qlando os fsicos aplicaram seu mdtodo<br />

cientfico ao estudo das sensaçies e das mrcepçöes' (p. 105). O mdtodo exmrimental<br />

d, <strong>de</strong> fato, o mëtodo por excelncia da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntfica. E e1e que permite o estabelecim<br />

ento mais confifvel <strong>de</strong> relaçöes nâb aleatörias entre variiveis e tnmbém o que m ssibilita<br />

maior certeza no estabelecimento <strong>de</strong> relaçöes <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>nte e consequente . A<br />

psicologa expen'mental o aplica no estudo da sensaçâo, da perceplo, da aprendizagem<br />

, da m otivaçâo e dos processos cognitivos.<br />

Uma questâo epistemolö#ca comum em psicolo/a e nas ddncias sodais em<br />

geral ë a concemente à aplicabilida<strong>de</strong> ou nTo do m/todo exm rimental nas ddncias<br />

sociis e hlzmanas. Eu, m ssoalmente, consi<strong>de</strong>ro ta1 método perfeitamente aplidvel à<br />

psicologia e sobre isso j; me manifestei em W1-1% ocasiöes (Rodrigues, 1971, 1975,<br />

1979, 1980, 1981, 1985, 1987). Sendo assim, focalizarei no que se segue apenas o<br />

tema especfico <strong>de</strong>sta Mesa que d o relativo â psicolo#a experimental no Brasil, seu<br />

passado e seu futuro. Analisemos, primeiramente, o passado. .<br />

As revistas especializadas constituem, via <strong>de</strong> regra, uma boa indicaçfo do tipo<br />

<strong>de</strong> produçâo dominante na ârea do saber a que se referem . Baseado nessa premissa ,<br />

escolhf ao acaso um nfzmero <strong>de</strong> cada uma das sege tes revistas esl cializadas brasileiras:<br />

Arquivos Bmmleiros <strong>de</strong> Psicolo#a, N colo#a e hicolo#a: Teoria e M qm-qn.<br />

Selecionei tambdm ao acaso um nfzmero da Ree ta u tklonmerieoon <strong>de</strong> N colo#a, editada<br />

na Colombia e que em 1988 comjletou 20 anos <strong>de</strong> circulaWo regular. Para comparar<br />

com aproduçâo cientfika veiculada por revistas americanas, escolhi o D nonality<br />

and Social Psycholor Bulleth; para representar a Europa , busquei dados na Ree ta<br />

<strong>de</strong> hicologfa Sodal, publicada na F'sm nha, e no lnternauonnl Joum al of hydlolor ,<br />

revista oficial da Ilniâo Inte- ncional <strong>de</strong> N cologia Cientffio ; fmnlmente , para repre-<br />

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