19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

'<br />

.<br />

COM PO RTA M ENTO , SUBJETIV IDA DE E SENTIDO<br />

JOsE ANTONIO DAMISIO ABIB<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> S:o Carlos<br />

I<br />

O conhecimento dos fenômenos subjetivos representa x1m importante problema<br />

para a psicolosa. A subjetivida<strong>de</strong> drclnqcreve tem% psicoléscos <strong>de</strong> primeira<br />

gran<strong>de</strong>za. A psicolosa experimental voltada para o estudo dos contefldos da consciénda<br />

tWundt e Titclmer) ou para seus atos (escola <strong>de</strong> Wurzburg) nïo realizou seu projeto.<br />

E esta conclusâb ë verda<strong>de</strong>ira ainda quando se consi<strong>de</strong>ra, <strong>de</strong> acordo com a interpretaçâo<br />

radicalmente nova <strong>de</strong> Danziger (1980) sobre Wundt, as diferenças esendais<br />

entre a m squisa expen'mental <strong>de</strong>senvolvida em Izipdg e aquelas efetuadas tanto por<br />

Titchner em Com ell qllsnto mlos investigadores da escola <strong>de</strong> m irzburg. Wundt utilizou<br />

a introspecçâo, associada a seus mëtodos experim entais, com Ixma funçâo diferente<br />

daquela que lhe foi atribufda por Titchner e pela escola <strong>de</strong> W irzburg. A rau o para<br />

esta diferença, continua Danziger (op. cit), torna-se inteligfvel à 1uz da flosofia da<br />

ciéncia <strong>de</strong> W lmdt; Ilma represeiztaçâb da cidncia que nâb po<strong>de</strong>ria conduzir Wundt ao<br />

introspeccionismo sistemltico caracterfstico <strong>de</strong> Titchner e dos Wûrzburganos. A<br />

Psicolo#a Exmrimental nascente nro sö nTo resistiu às crfticu do Behaviorismo e da<br />

Psicolosa<br />

da Gestalt, como também foi <strong>de</strong>slocada pela ascensâb <strong>de</strong> novas formas <strong>de</strong><br />

filosofia positivista (j; criticada por Wundt) e pelos intereses priticos e tdcnicos que<br />

pasazam a dominar o m nsamento psicolögco no infcio <strong>de</strong>ste sdculo. O itinerârio<br />

privilesado no estudo da subjetivida<strong>de</strong> (os mdtodos experimentais <strong>de</strong> Wundt e introspeccionismo<br />

sistemitico) foi abandonado - embora Boring (1950) e Lyons (1983)<br />

apresentem uma posiçâb contro a. O que po<strong>de</strong> ser dito com certeza ë que o problema<br />

da subjetivida<strong>de</strong> permalyceu. E sobrevivernm tambëm as nous psicolo#as, o Behaviorismo<br />

e a Gestalt tcom metnmorfoses d claro, em parte resultado da crftica, mas tnmbëm<br />

pela pröpria evoluçâb intema que apresentaram).<br />

11<br />

Retoma-se aqui este problema e o discurso <strong>de</strong> dois psièölogos (Ko ler e<br />

Skinner) e 1:m flösofo (Sartre) sobre o tema. O Behaviorismo radical (Skinner) e a<br />

psicolo/a da Gestalï sro, a seu modo, duas teorias acerca do comportamento. O<br />

discurso sobre a subjetivida<strong>de</strong> passa m lo discurso acerca do comportamento, nos dois<br />

casos. Uma semelhança que admite uma importante diferença: num c%o a teoria do<br />

419

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!