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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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680<br />

mais ou menos 5 segundos) em situaçöes que as crianças necesitavnm <strong>de</strong> asisténcia<br />

ou materiais. O proceso <strong>de</strong> t:Espera' incluia os seguintes elementos'. 1) o adulto se<br />

aproximava da criança e olhnva para ela; 2) tomava o material que a criança tinha sua<br />

atençâo centrada e esperava; 3) se a criança verbalizava apropriadnmente, o adulto a<br />

elo#ava e imediatamente oferecia o material ou a asistdncia solicitada; 4) se a criança<br />

nâb respondia o adulto 'çm andava'' ou mo<strong>de</strong>lava a resposta apropriada.<br />

No estudo <strong>de</strong> Hnle e colegas (1979), p proceso <strong>de</strong> 'Fwspera' foi usado com<br />

m uito sucesso para aumentar as iniciaçöes verbais <strong>de</strong> seis crianças <strong>de</strong>ficientes mentais<br />

institucionalizadas. Os adultos esperavam que as crianças m dissem suas ban<strong>de</strong>jas no<br />

cafë da m anhr e nlmoço. Isso restltou num atmento <strong>de</strong> pedidos tanto nas situaçöes<br />

experimentais quanto nas situaçöes <strong>de</strong> generalizaçâb, ou seja com outras pesoas e em<br />

ou t r% re feiçöes. '<br />

O processo <strong>de</strong> t'Espera'' po<strong>de</strong> ser introduzido atravës do <strong>de</strong>svanecimento do<br />

processo <strong>de</strong> çM ando' Quando a criança olha para o m aterial, o adulto ç'espera''<br />

'<br />

gradualmente mais e mais tem po antes <strong>de</strong> apresentar o 'tmando''. Com o tempo os<br />

ç'm andos' sâo padllnlmente retirados atë que eventualmente sâo trocados pela :tEs-<br />

W ra .<br />

Num estudo realizado por Almeida, Nunes, Shores e Waren (1985), tutores<br />

adolescentes, cursando 7 ! e 8 ! séries, foram treinados a estimular linguagem em crianças<br />

com atrasos severos <strong>de</strong> linguagem durante as refeiçöes, lzsando inicialmente as<br />

tëcnicas do proceso Gmando' e <strong>de</strong>pois realizaram o <strong>de</strong>svanecimento das instigaWes<br />

verbais atravës da tëcnica <strong>de</strong> tçespera''. Os resultados <strong>de</strong>monstrnm que os tutores<br />

adolescentes empregnm com m uito sucesso ambas as tëcnicas e que o processo <strong>de</strong><br />

ççesm ra'' fez com que as crianças falassem mais espontaneamente, ao mesmo tempo<br />

que houve txm a reduçâo, quase tqtal, das respostas à instigaçöes verbais. Nllm segundo<br />

estudo, Almeida (1987), treinou <strong>de</strong>ficientes mentais adultos, a inicinlmente empregar<br />

as tëcnicas <strong>de</strong> çM ando'' com crianças <strong>de</strong>ficentes mentais com atraso em linpzagem<br />

na hora das refeiçöes. Os resultados obtidos foram similares aos do estudo anterior, ou<br />

seja, os <strong>de</strong>ficientes mentais adultos conseguiram com muito sucesso empregar nmbas<br />

as tdcnicas, e as crianças com problemas <strong>de</strong> linguagem , atravds do processo <strong>de</strong> espera,<br />

conseguimm falar mais espontaneamente, reduzindo também à quase totalmente as<br />

verbalizaWes com instigaçöes verbais. '<br />

Aprendizagem inci<strong>de</strong>ntal'. Em adiçâb âs estratd#as <strong>de</strong> intervençâo que ensinRm<br />

a criança a respon<strong>de</strong>r aos mnndos e a iniciar a linguagem sobre os estfmulos<br />

smbientais, lzma terceira estratégia tem sido <strong>de</strong>senvolvida para estimular linguagem<br />

m ais elaborada e melhorar habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conversaçâo. O ensino inci<strong>de</strong>ntal é usado<br />

para elicitar linguagem sobre algum objeto/material/sitmxâq (reforço) espedficados<br />

pela criança. . . ,<br />

0 pn'meiro paso po processo <strong>de</strong> ensino inci<strong>de</strong>ntal ë arranjar o ambiente<br />

para encorajar a crianç,a a solicitar os materiais e assistdncia. Iso po<strong>de</strong> ser alcançado

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