19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

328<br />

œ ntro <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo po<strong>de</strong>m ser enquadradu, pqrfeitamente, diferentes concepWes<br />

teöricas utilizadas, in<strong>de</strong>mn<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> suas proposhs, pois, a. énfase que atdbuem<br />

a <strong>de</strong>terminados fenômenos ou a maneira <strong>de</strong> abordi-los, <strong>de</strong>ixa transparecer crenps<br />

subjacentes na çaractervfstica adaptatiu dos indivfduos. , .<br />

. Algumas teses <strong>de</strong>fendidas pela concepçfo burocritica sTo bastante explfcitas.<br />

A ênfase na racionalida<strong>de</strong> orgnnizadonal como forma <strong>de</strong> controle; a preocupaWo fundnmental<br />

para com a manutenlo da hierarquia e da lnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comando quase como<br />

a materializaWo <strong>de</strong> lzma or<strong>de</strong>m orge zadonal; o papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque atribufdo à funWo<br />

da li<strong>de</strong>rança, como elemento ftmdamental a ser incentivado, dado o potencial i<strong>de</strong>ntiûcado<br />

nos lf<strong>de</strong>res <strong>de</strong>vido a su# capacida<strong>de</strong> àe conduzrem os grupos à aceitaçfo <strong>de</strong> normas,<br />

sâb algum as caracterfsticas relevantes i<strong>de</strong>ntiûcados. Aliis, para o pröprio Weber,<br />

M. (1985) çta administraWo burocrética significa ftmdnmentahnente o exercfcio do<br />

controle ou dominaçâo baseado no conhecimento técnico, ou seja, o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da mo<strong>de</strong>rna tecnolosa <strong>de</strong> produlo <strong>de</strong> bens'. Para ele, é justamente esta caracterfstica<br />

que torna a conceplo <strong>de</strong> burocracia, I:m empreendimento racional. Evi<strong>de</strong>ntemente<br />

nâb se trata <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecer a importância <strong>de</strong>sses fatores para a dinn-mica organizacional.<br />

O que se coloca em relevo é a énfase atribufda aos f>tores que se confun<strong>de</strong>m<br />

com a pröpria idéia <strong>de</strong> organizaçEo. tnteresante, ainda <strong>de</strong>stacar, como existe uma<br />

crenp bem difundida <strong>de</strong> que a 'tboa organizawo'' requer sempre um escalonamento<br />

na pirâmi<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r (em cada setor somente um <strong>de</strong>ve mandar).<br />

A ênfase e os investimentos nos treinamentos <strong>de</strong> chefia e li<strong>de</strong>rança, subenten<strong>de</strong>m<br />

lxma expecutiva <strong>de</strong> controle subjacente, dada a marcante manipulaWo da funçâo<br />

adaptativa, ou seja a cooptalo dos lf<strong>de</strong>res visando a adaptaçfo dos li<strong>de</strong>rados.<br />

N , este particular Moscovici, S. (1981) critica o mito da li<strong>de</strong>ranp da socieda<strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>m a e tenta <strong>de</strong>monstray os efeitos perversos do en<strong>de</strong>usamento da li<strong>de</strong>mnça. Outras<br />

caracterfqticas da li<strong>de</strong>rança po<strong>de</strong>m ser abordad% , sem preocupaçœ s fundonalistas,<br />

como a li<strong>de</strong>rança catalizadora <strong>de</strong> ener#as, diante <strong>de</strong> um quadro <strong>de</strong> apatia organizadonal,<br />

Moura, W. (1987), o que atesta o carfter Ztendonal dominador das burocrécias.<br />

Outra concepçro teörica bem difundida que, n:o , obstante aparentar uma<br />

<strong>de</strong>spreocupaçâo para com o controle individual, sustenta igual orientaWo funcionalistq<br />

- é a concepç:o <strong>de</strong> sistema aberto. O reducionismo energëtico imposto com o<br />

linguagem <strong>de</strong>ixa transparecer lma estratë#a <strong>de</strong> controle impesoal, exercido em nome<br />

<strong>de</strong> lxma entida<strong>de</strong>, abstrata e inexorfvel, o sistema. A <strong>de</strong>scaracterizaWo do fator humnno<br />

nas organizam es se revela na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tudo se reduzr a ener#a. (M insumos:<br />

humanos, financeiros, materiais, tecnolögcos, se nivelnm e, como conseqûdncia<br />

observa-se a colocaWo no mesmo plano, das necesida<strong>de</strong>s individuais. .<br />

O <strong>de</strong>terminismo <strong>de</strong> mercado, ao qlnl o sistema <strong>de</strong>ve se adaptar justilka a<br />

P ressâb para o conformismo.<br />

)<br />

Uma conceplo teörica enganadora e que traz no sel! bojo, <strong>de</strong> lmn forma

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!