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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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intem ados até se esgotarem os recm sos <strong>de</strong> tratnmento; entfo recebem alta hospitalar,<br />

e cessa seu Wnculo com o hospital.<br />

A safda por nös imaginada foi congregar divers% entida<strong>de</strong>s sociais que pu<strong>de</strong>s-<br />

sem<br />

ter interese ou condiçâb <strong>de</strong> ajudar, e tentar, no bom sentido, explors-las ao<br />

mdximo. Nesse sentido, convocsmos representantes <strong>de</strong> vârias confiss6es religiosas,<br />

clubes <strong>de</strong> serviço. Assisténcia Social da Prefeitura, SESI, SENAI, e tentamos envolvd-<br />

1os no trabalho. As confissGes religiosas ficariam especificamente com a parte <strong>de</strong> atendim<br />

ento e apoio aos pacientes terminais e suas famflias, em suas casas, respeitando-se<br />

o credo <strong>de</strong> cada um; em troca, conseguimos para elas a entrada no hospitaly pois como<br />

e1e era anteriormente Santa Casa, ela sö era m rmitida a padres catölicos. E, na parte<br />

m ais especffica da Clïnica <strong>de</strong> Dor, as confissGes religiosas e <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>s nos permitiriam<br />

usar com m ais agilida<strong>de</strong> sua estrutura assistencial, farm âcias, clubes <strong>de</strong> idosos,<br />

<strong>de</strong> mfes, cursos profissionalizantes, hospedagem , etc. Como se v:, o âmbito <strong>de</strong><br />

atuaçâo <strong>de</strong>sse programa extrapolava em muito a ârea <strong>de</strong> abrang:ncia da Clfnica <strong>de</strong> Dor,<br />

po<strong>de</strong>ndo facilitar tambdm o trabalho <strong>de</strong> outras clfnic% do ambulatörio. Apös algumas<br />

reuniôes com o pessoal, o programa foi sendo im plantado e começou a funcionar, até<br />

que surgiram os problem %. O primeiro <strong>de</strong>les foram tentativas <strong>de</strong> proselitism o <strong>de</strong>ntro<br />

do hospital. O segundo nos obrigou a parar: algumas seitas religiosas começaram a<br />

entrar em choque com a equipe mëdica, apregoando publicamente que curavpm mais<br />

que os mddicos, que tinham o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus, que d maior que o dos homens, e coisas<br />

%sim. Antes que o programa sofresse um processos <strong>de</strong> rejeiçâo como 1lm todo, achamos<br />

melhor suspendê-lo por um tempo, e estudar a convenidncia <strong>de</strong> retom â-lo ou nâb,<br />

e em que bases.<br />

Esta ë , em linhas gerais, a nossa exm riência em Clfnica <strong>de</strong> Dor. O mo<strong>de</strong>lo<br />

que tfnham os, e que <strong>de</strong> certa forma nos inspirou, que ë o <strong>de</strong> internaçâo, em lso em<br />

outros pafses, ë inexequfvel para nös, e por isso mesmo nunca tentamos seguf-lo.<br />

Tentam os, e vamos ter que continuar a faz:-lo, achar uma fönnula que se mostre eficiente<br />

e adaptada a nossos recursos e nossos pacientes. Sabemos, mais por ouvir falar,<br />

<strong>de</strong> outras tentativas feitas nesse sentido. Acho que ë hora <strong>de</strong> juntarmos nossos esforços,<br />

trocarm os as experiéncias boas e m Js por que passnmos, e tornar esse movimento<br />

mais forte. Assim , gostaria <strong>de</strong> ouvir, aldm <strong>de</strong> suas crfticas, comentârios e sugestôes,<br />

também um pouco das experiências <strong>de</strong> voces a'este respeito.<br />

Refer:ncias:<br />

1. Fordyce, W.E. Pain and sufering - a reappraisatArnefcla Psycholofst, 1988 , 43 (4) : 276-283.<br />

2. M. alone, M .D. e Strube, M .J. Meta-analysis of non-medical treatments for chronic pain. Pain ,<br />

1988, J# (2): 231-244.<br />

3. Hendler, N. Psychiatric consi<strong>de</strong>rations of pain, in J.R. Youmans (ed.) Neurolofcal Surgery, vol.<br />

6, Phila<strong>de</strong>lphia, Saun<strong>de</strong>rs, 1982.

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