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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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175<br />

Wo entre situaç& s <strong>de</strong> perda e luto. Em Wrios ccos clfnicos, estudados <strong>de</strong> forma retrosmctiva<br />

e- tos relacionados a mrda (divörcio, morte, etc) corelacionaram-se<br />

altamente com inciddncia <strong>de</strong> câncer. '<br />

Y rx lmœ hg' ando ç# rda' ao infdo <strong>de</strong> dnœr'.<br />

De forma simplificada, po<strong>de</strong>rfslmos rehtar que os sentimentos <strong>de</strong> perda strinm<br />

acompnnhados por processos patofsiolö#cos que levarinm' a alteraçœ s bioqufmiças<br />

e imunolögcas e predisporinm o indivfduo ao cu cer.<br />

Fasta fonnulalo tem <strong>de</strong>spertado +/.r1% crfticas: .<br />

- a ligaç:o entre o sentM ento <strong>de</strong> perda, comportamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistdnda e<br />

proceso fisiolô/co apresentada por Engel e Sc%male (1972), ninda é vaga e nâb tem<br />

sido suficientemente especificada. '<br />

- mudança no estilo <strong>de</strong> vida do indivfduo durante o mrfodo <strong>de</strong> luto (por<br />

exemplo, mxmento <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> drogas, âlcool, cigaros, etc) levarinm à predispor<br />

seu organismo ao câncer e nâo o luto poi si. (Pauls and Brown, 1972).<br />

' - alteraças psicolô#cas (neurolö#cr/psiquiétricas) po<strong>de</strong>m ser causadas por<br />

processos patolögicos em cânczr, antes mesmo da doença ser mnnifestada (Fox, 1978,<br />

Anismar, . 1981). Portanto, .alteraçœ s psicolö#cas como por exemplo t) sentimento<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sistdncia encontrado em pacientes com câncer po<strong>de</strong>m ser produtos secwund4n-os<br />

do a-nœr e n:o fatores canqm-m pn-m4rios.<br />

3) Temmmmento - Sa4<strong>de</strong> Mental .<br />

Nesta perspectiva, traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> que predisporiam o. indivfduo à<br />

doença s:o vistos como sendo prioritarinmente biologcamente <strong>de</strong>terminados.Deriva-se<br />

entâo, lma medida <strong>de</strong> temmmmento. De acordo com esta conœpWo, thomas e Be .tz<br />

(1979) propöem uma tipolo#a <strong>de</strong> tempernmento e, junto com esta, uma tentativa <strong>de</strong><br />

relacionar tempernmento com a inciddncia <strong>de</strong> câncer. Nesta tipologia, a m odalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>nominada<br />

'çgàma'' compreen<strong>de</strong>ria caracterfsticas associad% â bnixa reativida'<strong>de</strong> em ocional<br />

e instabilida<strong>de</strong> que, por sua vezs po<strong>de</strong>rinm estar relacionadu à inciddncia <strong>de</strong> câncer .<br />

Alglmu das principais crfticas apresentadas a esta abordagem sâb as seguintes:<br />

- esta tipologa é vaga e apresenta <strong>de</strong>fmiçöes imprecisas;<br />

- a modalida<strong>de</strong> çtgnm a'' estaria naturalmente associada com baixos fndices <strong>de</strong><br />

saé<strong>de</strong> mental que, por sua vez, predisporiam indivfduos <strong>de</strong> meia-ida<strong>de</strong> a doenças diversas,<br />

inclusive ao rlncer tvalant, 1979).<br />

11 - D rsonalida<strong>de</strong> e Prognéstico da Doenp<br />

O referencial mais comllmente utilizado para conceptualizar diferenças psicolögicas<br />

na progressâb <strong>de</strong> doenças é o *v o<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> predisposiçZo <strong>de</strong> enfrentamento'

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