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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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688<br />

como <strong>de</strong>screve W-llhein, 1988. M imngens <strong>de</strong> ultra-som tem nos permitido verificar o<br />

que ê a vida do feto e suas capacida<strong>de</strong>s para reagir aos estfmulos, como por exemplo,<br />

perceber a 1. e o som. A m:e grâvida observa a resposta do feto em relaWo as suas<br />

emoW es. A criança ë mo<strong>de</strong>lada pela cultura htImana antes <strong>de</strong> nascer. O feto vive o<br />

inconsciente da mâe e reage a e1e . Como af'lrnu Wilhein, 1988 : çhoje sabemos com<br />

certeza que o infcio da conscidncia do ser humano ë anterior ao nascimento''. O feto<br />

com seis meses <strong>de</strong> gestalo d um ser que sente, percebe e intui. E1e vai reagir aos sentimentos<br />

<strong>de</strong> aceitalo e rejeiWo da mle. O feto interage com o meio intra e extrauterino;<br />

esa interaWo leva ao crescimento do ego insular e isso faz parte do processo<br />

<strong>de</strong> individualo. A regulalo da totalida<strong>de</strong> do organismo da crianp - que d o self<br />

corporal esta envolto pelo self da m:e . f o self corporal que dâ as primeiras martifestaWes<br />

biologicamente estabelecidas. Isso ocorre intra-uterinamente como d observado<br />

pelo ultra-som qxlnndo mostra que o feto <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete semnnas ë capaz <strong>de</strong> cop.r a<br />

cabep , aproximar o <strong>de</strong>do da boca e franzir a testa. O feto <strong>de</strong> cinco semnnanas ë capaz<br />

<strong>de</strong> movimentos espontineos e hâ respostas <strong>de</strong>le ao tato e mostra rudimentos <strong>de</strong> aprendizado.<br />

Essas observal es evi<strong>de</strong>nciam o germem da conscidnda do feto interagindo. Ao<br />

nascer a crianp estâ liberta do corpo da mâe, mas <strong>de</strong> certa forma ainda muito ligada a<br />

eh. Nessa fase, para a criança, a mâe nâb ë nem exterior e nem interior. 'E1qs formam<br />

a unida<strong>de</strong> dual. Nessa fase a crianp nâo tem um ego estâvel, nem uma imngem corporal<br />

<strong>de</strong>limitada.<br />

Com o <strong>de</strong>senvolvimento do ego, padlmlmente, atravës das experidncias <strong>de</strong><br />

sentir as coisas <strong>de</strong> diferentes maneiras e <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r que os objetos po<strong>de</strong>m aparecer,<br />

<strong>de</strong>saparecer e reaparecer, e ainda atravds das forp s arquetfpicas, comep a distinguir<br />

a si mesma dos objetos e dos acontecimentos externos. Assim a crianp vai se<br />

diferenciando e sua conscidncia se nm plificando e com isso individuando-se. A criança<br />

sente-se como pessoa no fim do primeiro ano <strong>de</strong> vida. E entâo que e1e se manifesta<br />

interna e externnmente em uma relaWo Eu-rfu. Desta fase em diante vai se <strong>de</strong>senvolvendo<br />

ltma personalida<strong>de</strong> dotada <strong>de</strong> conscidncia. A criançajâ percebe a mn-e com ltmn<br />

outra pessoa. Essa rehlo dual 6 <strong>de</strong> fundnmental importocia para o ego da criança.<br />

Porque se a relaçâo for positiva a crianp sente-se segura e <strong>de</strong>sejada. Significa entâo,<br />

que a criança estâ vivendando o arquëtipo da gran<strong>de</strong>-mn-e positiva. Isto mnrca a èmergdncia<br />

<strong>de</strong> 1xm sfmàolo lmiversal e arquetfpicp, que po<strong>de</strong> levar ao prazer ou <strong>de</strong>sprazer<br />

e o conhecimento da realida<strong>de</strong>. O sfmbolo anal tem conexâo com o pecado, com a<br />

sujeira, com as fezes, com a terra e com 'a mfe. A crianp vai ao mesmo tempo externando<br />

suas emoWes. Externnmente revela/e por meio do riso e das lâgrimns. Os sentimentos<br />

po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>. medo, <strong>de</strong> jlibilo, <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressâo ou <strong>de</strong> ira. A crianp grita e chora<br />

ante a falta <strong>de</strong> alim ento, e esses sâb padröes <strong>de</strong> comportamentos arquetfpicos frente a<br />

tlma fnlha <strong>de</strong> adaptaWo ao meio ambiente. Aos trds meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> distingue-se uma<br />

reaWo <strong>de</strong> prazer e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprazer e outra <strong>de</strong> anglistia. Aos seis meses e1a pasa a expressar<br />

verbalmente o estado dè mddo e <strong>de</strong> repulsa, raiva, angfkqtia e prazer. Aos <strong>de</strong>zoito meses

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