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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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claro, o fmico significado responsïvel <strong>de</strong>ste fato. Nllmn versâo do mundo, que inclui as<br />

convenW es <strong>de</strong> uma cultura, este evento po<strong>de</strong> fazer parte <strong>de</strong> 1xm semâforo e significar<br />

ttvia livre''. Se este evento ocprre no meio <strong>de</strong> llmn tribo sem contato com a nossa<br />

clzltura, ' po<strong>de</strong> nâo ter qualquer significado alëm <strong>de</strong> Eçcoisa estranha' ao mundo (ou â<br />

.<br />

versâo do mundo) <strong>de</strong>sta tribo, e, como tal, jroduzir medo, espanto, apreensâb. Mas<br />

hnediatamente é inserido no sistema <strong>de</strong> siN ificaçöes <strong>de</strong>sta cultura -' e, provavelmente<br />

terâ um sir ificado sapado, como a garrafa <strong>de</strong> Cocacola no flme CC()s <strong>de</strong>uses <strong>de</strong>vem<br />

estar loucos''<br />

No 1 0 . EXEMPLO, do significado So atribttfdo à 1uz ver<strong>de</strong>, temos um fato<br />

objetivo - seu signtficado é universal pois <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, nâo <strong>de</strong> uma cultlzra ou versâo<br />

particular do mundo, mas <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> relaçöes entre eventos proposto por uma<br />

teoria.<br />

Assim, para ter <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o infcio, fatos objetivos, vocé os conströi no laboratörio,<br />

segundo regras <strong>de</strong>terminadas pela teoria: submeta, p' or exemplo , Im organism o a<br />

condicfonamento por esquemas concorrentes e o resultado, ou o comportamento<br />

observado, ë lm fato objetivo, com signifkado preciso, qui torna possfvel o acordo<br />

entre observadores. Vocé po<strong>de</strong> discordar do valor explicativo <strong>de</strong>sta teoria, voc: po<strong>de</strong><br />

dizer que o fato observado ë artificial e nâo se realiza <strong>de</strong>sta formn no m undo natural<br />

(ou melhor, como veremos, na sua versâb do mundo natural - porque voc: sö po<strong>de</strong><br />

contrapor umn versâo à outra versâo e nâb a um mundo bruto, anterior a qualque'r<br />

versâo sobre elel: nem por iso o fato <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser objetivo.<br />

Mas, embora voc: reconhep a objetivida<strong>de</strong> do fato em questâo, vo& po<strong>de</strong> .<br />

muito bem achar que a tçtrfplice contingéncia' (ou a relaçâo implicada no operante)<br />

nâo seja umi explicaWo satisfatöria do comportamento ou, entâo, que e1a ë Wlida sö<br />

para as condiW es artificiais do laboratörio.<br />

No 2 O . caso, acre ditando ou nâo no valor explicativo <strong>de</strong>sta teoria , yocê po<strong>de</strong><br />

querer testi-la em circunstâncias mais naturais ou mnis compleu s. Vocd vai observar<br />

o que ocorri fora do laboratörio, comepndo por observar uma situaWo que vocé nâb<br />

construiu. Mas como toda obse'rvaWo implica em seleWo do percebido (e esta seleWo<br />

ë sempre guiada por tlma teoria o'u versâo do mundo , explfcita ou nâb, consistente<br />

ou nâb), voe, com öculos behavioristas, vai tentar distinguir, no fluxo dos eventos<br />

. com os quaij se <strong>de</strong>fronta ;<br />

, os elementos da trlplice contingdncia. A partir daf, isto 6,<br />

a partir <strong>de</strong>sta observaçâo %sim guiada, voc: po<strong>de</strong> fazer tlmn 'Aanflise funcional' em<br />

termos da teoria omrante. A experidncia jï ensinou que qualquer tentativa <strong>de</strong> fazer<br />

esïa ç'anâlise ftmcional' a partir <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> observaWo coletados sem critërios <strong>de</strong><br />

seleWo impostos pela teoria, estâ fadada ao fracasso.<br />

. No 1 O . ce> so , na tentativa <strong>de</strong> procurar ltma outra explicaWo para o comportnmento,<br />

voc: jo<strong>de</strong> querer abandonar totnlmente - a seu risco e perigo - a idëia <strong>de</strong><br />

uma prë-seleWo teörica do que ser; obserudo . ( k e fi ro-me ' ao per i g o , af , porque sâo<br />

muitos os problemas que ta1 atitu<strong>de</strong> c0101). Mas, ë claro, abandonar esta prd-seleçâo

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