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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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227<br />

<strong>de</strong> asodalo livre modilkada', a saberf solicitar ao examinando que responda com<br />

uma sö palavra, às palavras bH cas que o exnminador lle apresentar; e que foram seledonadas<br />

entre as que e1e mesmo (0 pa<strong>de</strong>nte) usou nas respostas que <strong>de</strong>u às pranchu<br />

do Rorschach. Com isto, nos mostra que éstas equtve ncias <strong>de</strong>vem ser reœxaminadas à<br />

1. da singularieda<strong>de</strong> do sujeito. Freud, por sua vez, reconhece a exist:nda <strong>de</strong> sfmbo-<br />

1os aparentemente çuniversais', ou pelo menos, muito difundidos'e compartilhados por<br />

muitos seres hllmsnos. No entanto, afirma:<br />

GO jonho se utiliza <strong>de</strong>sta simbolizalo para a apresentaWo disfarçada <strong>de</strong> seus<br />

m nsamentos latentes. Entre os sfmbolos assim empregados, existem muitos que regulm<br />

lente - ou qlmxe regulsrmente - sir ilkam a mesma coisa. E preclo, contudo,<br />

lembrar-se da singular pl%ticida<strong>de</strong> do material psfquico. Xs veas, é necesse o interpretar<br />

1lm sfmbolo no sonho nro simbolicamente, e sim no seu sentido pröpdo; . . .<br />

portanto, os elementos contidos no conteûdo do sonho, a serem compreendidos sim -<br />

bolicamente, nos obrigam a tlma tëcnica combinada, que se apoia, por 1xm lado, nas<br />

assodaça s do sonbndor, e, por outro, inclui o que falta a partir da compreensfo dos<br />

sfmbolos por parte do interpretador'. . '<br />

&ta observaçfo <strong>de</strong> Freud - que chsma a atenWo para a imposibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

excluir as asodaçöes do sujeito .- me lem a exnminar as diferen- existentes entre a<br />

situaçIo psicanalftica e a situaçïo <strong>de</strong> testagem . Anzieu.recorda que existem entre as<br />

duas semelhanças e diferenças. Uma. das diferenças que aponta d a da duraçfoyj; que se<br />

dispa <strong>de</strong> 1xm numero limitado <strong>de</strong> 'sesses para a aplicaçâb <strong>de</strong> testes projetivos. No enlanto,<br />

<strong>de</strong>sejo resaltar que existem outras diferenças, às quais Anzieu nâb parece <strong>de</strong>dicar<br />

a importânda que eu lhe outorgo. Com efeito, a relaç:o trnnqferencial, apesar <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r se estabelecer entre evnminando e exnminador, n:o tem os mesm os matizes da<br />

relaWo transferencial. que se estabelece entre annliKgndo e analista. Uma das raziej,<br />

muito simples; que provocam' esta diferendalo, é que a <strong>de</strong>manda do sujeito em uma<br />

situaWo terapdutica nro ë necesariamente a mesma que o leva à sesfo <strong>de</strong> testes.por<br />

outro lado, igualar às respostas aos estfmulos do teste às associaWes livres <strong>de</strong> uma<br />

sessTo, como o faz Anzeu, d algp que se po<strong>de</strong>ria questionar. ' ' .<br />

Maria Ltkia do Eirado Silva lembra que projetar é disfarçar, ocultar lxma representalo<br />

à custa <strong>de</strong> outra, e, no teste projetivo, sem as asociaçses do sujeito, sem<br />

saber exatamente que aspecto ameaçabor foi sintoizado por ele, sö po<strong>de</strong>remos <strong>de</strong>svendar,<br />

revelar, nös mesmos, buscando lm oculto que colocamos no materialkjulgando<br />

onipotentemente que os outros <strong>de</strong>verfo reagir a ele. Isto se aproxima, a nosso ver, <strong>de</strong><br />

llma atitu<strong>de</strong> onipotente, auto- i<strong>de</strong>nlizmdora do exnminador, <strong>de</strong> 1lm exagdro do comportamento<br />

interm etadvo, <strong>de</strong> um fechnmento ao <strong>de</strong>sconheddo e ao espap do nosso nTo<br />

saber. . . ' .<br />

J. u planche, ao comentar a tëcnica inaugm ada por Melanie Klein. diz:<br />

t:O bombar<strong>de</strong>amento intermetativo é am nu o aspecio mais chocante. O que<br />

ê evi<strong>de</strong>nte é a imposiWo <strong>de</strong> 1m sistema simbôlico prë/stabelecido, que <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra

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