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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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SI-NTESE D E POSICIO NA M ENTOS A SEREM FEITOS Q UANTO<br />

AO US0 DE TESTES PSICOLöGICOS EM<br />

AVALIACAO PSICOLOGICA<br />

1. DlxtwDzlel e limites.<br />

PAUO KROEFF<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

a) A maioria dos testes psicolögicos disponfveis no Brasil sâb originfrios <strong>de</strong><br />

outros pafses. Surgem distorçöes na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida do instrlxmento qm ndo nâb<br />

sâb feitas adaptaçGes para a realida<strong>de</strong> nacional, ou quando elas sâb feitas <strong>de</strong> forma su-<br />

m rficial.<br />

b) As n' ormas <strong>de</strong>sses testes estrangeiros muitas vezes sâo usadas para a populaç'o<br />

nacional, o que é um procedimento totalmente ina<strong>de</strong>quado. Ou entïo, elaborsmse<br />

normas para a populaçïo nacional, mas com 1xm nfzmero reduzido <strong>de</strong> casos, <strong>de</strong> llma<br />

limitada regâb geogrâfica e estas normas sTo publicadas como tprovis6rias', mas acab%m<br />

por ser 'ç<strong>de</strong>ftnitivas', pois sâo publicadas anos a fiù sem qlqlquer modilkaWo.<br />

c) A visâb parcializada que se tem hoje dos testes psicolögicos. Por )1m lado, o<br />

leigo <strong>de</strong>montra gran<strong>de</strong> cmiosida<strong>de</strong> e interesse por estes instrumentos, <strong>de</strong>positapdo ne-<br />

1es esperanças exageradas do que se po<strong>de</strong> obter <strong>de</strong>les. Por outro lado, um mîmero significativo<br />

<strong>de</strong> psicölogos - supostos especialistas nestes instrumentos - tem Ixma <strong>de</strong>sconûança<br />

quase absoluta dos mesmos, conhecedores que sâo <strong>de</strong> suas <strong>de</strong>fiddncias (aldm<br />

das <strong>de</strong>ficidncias pröprias <strong>de</strong> cada instrumento, conhecedores tnmbëm daquelas dificulda<strong>de</strong>s<br />

mencionadas nos itens a. e b.). Esquecem ou rejeitsm os benefcios que<br />

po<strong>de</strong>rinm advir do tso <strong>de</strong> testes, apesar <strong>de</strong> suas <strong>de</strong>ficiências. Inclusive <strong>de</strong>sistem <strong>de</strong> ten-<br />

tar sanar as <strong>de</strong>ficidncias existentes. Estes extremos - am b os nâb c i en tfficos - impe<strong>de</strong>m<br />

ou dificultam uma visâb correta da situaçâo do teste e da sua contribuiçfo na avalia-<br />

Wo psicolö#ca, e das mudanças necessrias.<br />

d) Uma questâb nro resolvida, na qual o psicölogo tem se <strong>de</strong>batido muito<br />

atualmente, ë a questâo ëtica do lzso dos testes. Sâb levantadas questöes como: çtE ëtico<br />

usar testes?'' çr s testes nro sro lxma visro in<strong>de</strong>vida à privacida<strong>de</strong> do indiviouo?'' GO<br />

tlso <strong>de</strong> testes n:o tranformaria o sujeito em objeto?' ç60 psicölogo n:o estaria a serviço<br />

da opresâb e da exploraçâo do homem ao utilizar-se <strong>de</strong> testes?' Cresce, hoje em dia,<br />

um a classificaç:o maniquefsta dos psicölogos: os que nTo usnm testes, os bons, e os<br />

que tlsnm os testes, os maus. E com isto per<strong>de</strong>-se <strong>de</strong> vista a verda<strong>de</strong>ira questâb: é o<br />

profissional psicölogo, bom ou mau, que valoriza ou <strong>de</strong>svaloriza 1lm instrumento, <strong>de</strong><br />

acordo com os objetivos a que se prop& e <strong>de</strong> acordo com o conhecimento do instru-<br />

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