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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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ORGANIZACAO ESPACIAL DA AREA DE ATIVIDADES<br />

LIV RES EM CRECHES<br />

MARA IGNEZ c- os DEcARvàl-lo<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S5o Paulo<br />

O conteédo <strong>de</strong>sta.apresentaçâo se insere <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> lxma perspectiva ecolögca,<br />

ou seja da psicolo/a ambiental (Proshansky, Itelson e Rivlin, 1976). Esta se propöe<br />

a estudar as relaçöes en'tre ambiente e comportamento humano, enfatizmndo a<br />

infludnda do ambiente ffsico no comportamento. Pela abordagem ecolö#ca todo e<br />

qualquer contexto ambiental é visto como lm sistem a <strong>de</strong> inter-relaçœ s, op <strong>de</strong> inter<strong>de</strong>m<br />

nddnda, entre os vo os componentes, ffsicos e hllmnnos que partidpam daquele<br />

contexto. Somente para efeito <strong>de</strong> estudo e ano se d que se abstrai <strong>de</strong>ste sistema dinâmico<br />

1lm componente; mas e1e sö po<strong>de</strong>' ser compreendido em relalo àquela situalo<br />

da qual foi extrafdo. Cada com'ponente é tanto cam a cùmo efeito - e1e atua sobre os<br />

outros componentes assim como esses atuam sobre ele.<br />

Embora a psicologia ambiental enfatize o comportnmento hlmano em relaçâo<br />

'ao ambiente ffsico (principnlmente a partir dos anos 70), é importante compreen<strong>de</strong>r<br />

que nâo h; nmbientes distintos ou separados, m as diferentes m odos <strong>de</strong><br />

analisar a mesma situaçro. Ou seja, para propösito <strong>de</strong> ano se e pesquisa é posfvel<br />

extrair d . o ambiente total 1zm ambiente sodal, ffsico ou mesmo pessoal ou psicolö-<br />

#co.<br />

M sim sendo, conquanto esta apresentaçâo se refira ao ambiente ffsico e<br />

comportamento infantil, est; subjacente a nolo <strong>de</strong> que h; somente lxm smbiente<br />

total, do qual a criança (homem) ë simplesmente um dos componentes em relaWo com<br />

os outros componentes. A criança é vista como agente <strong>de</strong> seu pröpdo <strong>de</strong>senvolvipento,<br />

e nTo 1lm orge smo passivo, simplesm ente respon<strong>de</strong>ndo ls modificaçöes<br />

ambientais. Ou seja, se <strong>de</strong> 1m lado os comportamentos das crianças sâb afetados por<br />

caracterfsticu ambientais, m r .optro lado as crianças por suas pröprias caracterfsticas<br />

(ida<strong>de</strong>, sexo, competdnda, etc) selecionam apedos do ambiente para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, tais como pazceiros, matezais, equipamentos, <strong>de</strong>terminadas<br />

âreu.<br />

D gendre (1986 e 1987) tem R interesado em investigar um apecto mais<br />

qlolitativo do ambiente fsico, gemlmente negligendado na literatura - arranjo<br />

espacial da sala habitunlmente utilizada por crianças m quenas em crrches francesas.<br />

Utiliundo o mo<strong>de</strong>lo da exmrimtntalo : ecol6gca (Bronfenbrtnntr, 1977), seus<br />

estudos evi<strong>de</strong>nciam o pam l do arranjo ei pacial como suporte para interalo entre<br />

crianças <strong>de</strong> 2 a 3 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. A estratdsa il o exm rlmenjo ' eco lö#co permite que se<br />

. 3Q5

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