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BRUNO GASPARINI CURITIBA 2005 - Universidade Federal do ...

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produção, e corte nas perdas, poder-se-ia distribuir melhor a produção. No periódico<br />

“Financial Times”, de 28/05/1999, o filósofo Alan Ryan da <strong>Universidade</strong> de Oxford,<br />

membro <strong>do</strong> Conselho Nuffield, órgão diretivo de Ética nas Ciências Biológicas <strong>do</strong> Reino<br />

Uni<strong>do</strong>, em seu relatório, afirmava: “(…)o desenvolvimento de cultivares geneticamente<br />

modificadas para combater a pobreza contém um imperativo moral obrigatório(…)”,<br />

concluin<strong>do</strong>, após 18 meses de estu<strong>do</strong>s, que não há fundamentos para a proibição no<br />

Reino Uni<strong>do</strong> de cultivares e alimentos OGMS.<br />

Nesta mesma linha de argumentação, em artigo publica<strong>do</strong> no site <strong>do</strong><br />

Departamento de Agricultura <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, intitula<strong>do</strong> “As Promessas das Plantas<br />

da Biotecnologia “, no tópico O Potencial da Biotecnologia Vegetal, salienta-se o<br />

crescimento vertiginoso da população mundial, bem como a diminuição da área<br />

cultivável para a produção de alimentos, o que justificaria a necessidade da a<strong>do</strong>ção de<br />

uma nova tecnologia agrícola. Segun<strong>do</strong> o artigo, as previsões para o ano de 2025 são de<br />

que a população mudial atingirá a cifra de 8 bilhões de habitantes, enquanto o solo<br />

disponível para a agricultura deverá permanecer em cerca de 1% <strong>do</strong> volume de terra no<br />

mun<strong>do</strong>. Além disso, a média de expectativa de vida <strong>do</strong>s cidadãos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> atingirá 73<br />

anos.<br />

Diante destas considerações, a biotecnologia é apontada como a única<br />

saída para a manutenção da vida <strong>do</strong>s seres humanos, verdadeiro continuismo das<br />

premissas levantadas pela “Revolução Verde”. Um excerto <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> artigo<br />

dispõe:”Muito embora os méto<strong>do</strong>s tradicionais de reprodução de plantas e a química<br />

agrícola tenham aumenta<strong>do</strong> os rendimentos consideravelmente a partir <strong>do</strong>s anos 60,<br />

novas tecnologias que conservem o meio ambiente e que gerem mais alimentos nutritivos<br />

se farão necessárias. E aí surge a biotecnologia, que permite aos pesquisa<strong>do</strong>res<br />

desenvolverem plantas com características benéficas, aumentan<strong>do</strong> a variedade de plantas<br />

produzidas e, ao mesmo tempo, reduzin<strong>do</strong> o custo de produção e protegen<strong>do</strong> o solo”. 180<br />

É justamente este o ponto que combatem os posiciona<strong>do</strong>s contra esta<br />

inovação, alegan<strong>do</strong> que o problema se encontra na distribuição da renda e <strong>do</strong>s produtos,<br />

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