16.04.2013 Views

BRUNO GASPARINI CURITIBA 2005 - Universidade Federal do ...

BRUNO GASPARINI CURITIBA 2005 - Universidade Federal do ...

BRUNO GASPARINI CURITIBA 2005 - Universidade Federal do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

constitui-se em pressuposto <strong>do</strong> ato jurídico de consumo, evidencian<strong>do</strong> um consumo<br />

consciente e refleti<strong>do</strong>.<br />

Além disso, o autor afirma que o as relações de consumo não são mais<br />

regidas pelo paradigma <strong>do</strong> caveat emperor, segun<strong>do</strong> o qual compete ao consumi<strong>do</strong>r, ao<br />

compra<strong>do</strong>r, informar-se para resguardar-se de eventuais danos. Após a promulgação <strong>do</strong><br />

Código de Defesa <strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong>r, o legisla<strong>do</strong>r brasileiro instituiu a regra <strong>do</strong> caveat<br />

venditor, incumbin<strong>do</strong> ao vende<strong>do</strong>r, ao fornece<strong>do</strong>r, inclusive o comerciante, o fabricante e<br />

o importa<strong>do</strong>r, prestar a mais ampla informação ao consumi<strong>do</strong>r, mesmo que em potencial.<br />

Apenas desta forma, o consumi<strong>do</strong>r pode desempenhar seus papel no ciclo econômico da<br />

produção, qual seja, o papel de parceiro econômico e não apenas de mera referência<br />

merca<strong>do</strong>lógica.<br />

Nestes novos tempos, de evolução técno-científica nunca dantes visto, o<br />

Direito têm que, obrigatoriamente, adequar-se, sob pena de não poder regular<br />

eficientemente o atual contexto biotecnológico. Desta maneira, o microssistema de<br />

proteção ao consumi<strong>do</strong>r fundamenta sua estrutura lógico-jurídica em alguns pressupostos<br />

e princípios nortea<strong>do</strong>res que tentam dar essa feição de modernidade ao cita<strong>do</strong> dispositivo.<br />

Para tanto, alguns princípios devem ser sempre visualiza<strong>do</strong>s, tais como o princípio da<br />

vulnerabilidade <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r (art. 4º, I, CDC); o princípio <strong>do</strong> dever governamental (art.<br />

4º, II, VI e VII, CDC); o princípio da garantia de adequação (art. 4º, caput); o princípio<br />

da boa-fé nas relações de consumo (art. 4º, III); o princípio da ampla informação (arts. 4º;<br />

6º, III; 8º; 9º; 10; 12; 13; 18; 19; 20; 30; 31; 35; 36; 37; 38; 56; 60; 63; 64; 66; 67 e 72) e<br />

o princípio <strong>do</strong> acesso efetivo e diferencia<strong>do</strong> à Justiça (art. 6º, VII, VIII; 5º, I; 43, § 4º;<br />

117). 305<br />

O art. 6.º da presente norma jurídica capitula os direitos básicos <strong>do</strong><br />

consumi<strong>do</strong>r, elencan<strong>do</strong> em seus incisos, várias situações em que se tutelam as<br />

controvérsias existentes nas relações de consumo. No que tange à matéria em estu<strong>do</strong>,<br />

apenas o inciso III tem implicações referentes à biotecnologia, especialmente no caso <strong>do</strong>s<br />

transgênicos, e os problemas advin<strong>do</strong>s de sua rotulagem.<br />

305 AMARAL, Luiz O. Obra citada, local cita<strong>do</strong>.<br />

PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!