16.04.2013 Views

BRUNO GASPARINI CURITIBA 2005 - Universidade Federal do ...

BRUNO GASPARINI CURITIBA 2005 - Universidade Federal do ...

BRUNO GASPARINI CURITIBA 2005 - Universidade Federal do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Alguns autores, como Marco Antônio Ferreira da Costa 296 , asseguram<br />

que a meto<strong>do</strong>logia utilizada para a concessão <strong>do</strong> Certifica<strong>do</strong> de Qualidade em<br />

Biossegurança não afere realmente que a instituição possui um processo de biossegurança<br />

ou de qualidade instala<strong>do</strong>, pois a verificação não se dá por meio de auditorias, conforme<br />

os modelos preconiza<strong>do</strong>s por organizações internacionais de certificação, mas sim,<br />

mediante o preenchimento de formulários sobre os da<strong>do</strong>s técnicos <strong>do</strong> projeto, o que não<br />

assegura a biossegurança <strong>do</strong> empreendimento ou instituição. Por fim, o autor afirma que<br />

o ideal é exigir que as instituições possuam um sistema de qualidade, onde a<br />

biossegurança seja apenas um <strong>do</strong>s pilares. Outro problema levanta<strong>do</strong> é a desarmonização<br />

entre a legislação que regulamenta os acidentes de trabalho e a saúde <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res<br />

(Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977 e Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978)<br />

com a Lei de Biossegurança ora em análise.<br />

O art. 3.º elabora um glossário próprio em que define os termos nela<br />

usa<strong>do</strong>s, tais como: organismo, áci<strong>do</strong> desoxirribonucléico (ADN), áci<strong>do</strong> ribonucléico<br />

(ARN), moléculas de ADN/ARN recombinante, organismo geneticamente modifica<strong>do</strong><br />

(OGMs) e engenharia genética. O parágrafo único elenca as atividades não abrangidas<br />

pela Lei 8.974/95, enumeran<strong>do</strong> as técnicas em que os organismos resultantes não são<br />

considera<strong>do</strong>s OGMs, desde que nestas não sejam utilizadas moléculas de ARN/ADN<br />

recombinante ou OGMs, que são: fecundação in vitro, conjugação, transdução,<br />

transformação, indução poliplóide e qualquer outro processo natural.”Nesse mesmo<br />

senti<strong>do</strong> o art. 3.º, 3, da lei da República <strong>Federal</strong> da Alemanha eo art. 2.º, I, <strong>do</strong> Decreto 93-<br />

774, de 27.3.93, da França”.(Paulo Affonso Leme Macha<strong>do</strong>). 297<br />

O art. 4.º refere-se à inaplicação da Lei, quan<strong>do</strong> a modificação genética<br />

for obtida por meio de mutagênese, formação e utilização de células somáticas de<br />

hibri<strong>do</strong>ma animal, fusão celular e autoclonagem de organismos não patogênicos que se<br />

processe de maneira natural.<br />

296 FERREIRA DA COSTA, Marco Antônio. Obra citada, p. 33.<br />

297 MACHADO, Paulo Afonso Leme. Obra citada, p. 666.<br />

PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!