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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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12<br />

Subespaços Invariantes<br />

Quanto menor é a dimensão do espaço E, mais fácil é estudar os operadores<br />

lineares A: E → E. (Isto é especialmente verdadeiro quando<br />

dim E = 1 ou dim E = 2.) Por isso, quando se tem um operador<br />

A: E → E, é natural que se tente, de alguma maneira, “decompô-lo”<br />

em operadores definidos em subespaços de dimensões menores. O<br />

passo inicial nessa busca é a noção de subespaço invariante por um<br />

operador, que estudaremos nesta seção. E o caso de maior êxito é o<br />

dos operadores auto-adjuntos; como veremos na seção seguinte, todo<br />

operador daquele tipo se decompõe em operadores uni-dimensionais.<br />

Outros exemplos de sucesso serão vistos nas Seções 14 e 15. As bases<br />

serão lançadas agora.<br />

Provaremos nesta seção (Teorema 12.1) que, dado um operador<br />

linear A: E → E num espaço vetorial de dimensão finita, ou bem<br />

existe um vetor não-nulo u ∈ E tal que Au = λu ou então existem<br />

u,v ∈ E linearmente independentes tais que Au e Av são ambos<br />

combinações lineares de u e v: Au = αu + βv, Av = γu + δv. Este<br />

fato será fundamental para o estudo de certos tipos particularmente<br />

importantes de operadores, como os auto-adjuntos e os ortogonais,<br />

que abordaremos nas seções seguintes.<br />

Para demonstrar o Teorema 12.1, faremos uso do chamado Teorema<br />

Fundamental da Á<strong>lgebra</strong>, do qual resulta que todo polinômio<br />

mônico real se decompõe como produto de polinômios mônicos irre-

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