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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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O Polinômio Característico<br />

Boa parte da importância dos determinantes em Á<strong>lgebra</strong> <strong>Linear</strong> se<br />

deve ao polinômio característico, o qual já tivemos ocasião de utilizar<br />

em dimensão 2. Nesta seção, já de posse da noção geral de determinante,<br />

vamos considerar esse polinômio em dimensões arbitrárias.<br />

Seja A: E → E um operador linear num espaço vetorial E, de<br />

dimensão finita. A fim de que um número realλseja autovalor deA,<br />

é necessário e suficiente que exista v ≠ 0 em E tal que (A−λI)v = 0,<br />

ou seja, que o operador A − λI: E → E tenha núcleo não-trivial e<br />

portanto não seja invertível. Segundo o Teorema 19.6, isto acontece<br />

se, e somente se, det(A−λI) = 0.<br />

Conforme resulta da definição clássica de determinante,<br />

det(A−λI) é um polinômio de graunemλ, cujo termo líder é(−1) n λ n .<br />

Ele é chamado o polinômio característico do operadorAeérepresentado<br />

por p A (λ). Assim,<br />

p A (λ) = det(A−λI).<br />

As raízes (reais ou complexas) da equação algébrica p A (λ) = 0 são<br />

chamadas as raízes características do operador A. Do que foi dito<br />

acima, segue-se que os autovalores do operador linear A são suas<br />

raízes características reais.

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