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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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42 Transformações <strong>Linear</strong>es Seção 4<br />

todo v ∈ E. Com efeito, seja u ∈ E um vetor não-nulo. Então {u} ⊂ E<br />

é uma base: todo vetor em E é múltiplo de u. Portanto existe α ∈ R<br />

tal que Au = αu. Para qualquer outro vetor v ∈ E, temos v = λu<br />

portanto Av = A(λu) = λAu = λαu = α(λu) = αv.<br />

Exemplo 4.2. (Rotação de ângulo θ em torno da origem em<br />

R 2 .) Trata-se do operador R: R 2 → R 2 , que leva cada vetor v no vetor<br />

Rv que dele resulta pela rotação de ângulo θ em torno da origem. A<br />

Fig. 4.1 deixa claro queR(u+v) = R·u+R·v. É bem mais claro ainda<br />

que R(αv) = α·Rv para v ∈ R 2 e α ∈ R, logo R é uma transformação<br />

linear. Para um vetor v = (x,y) ∈ R 2 arbitrário, seja R·v = (x ′ ,y ′ ).<br />

Sabemos que x ′ = ax+by e y ′ = cx+dy e<br />

R<br />

( v )<br />

u<br />

+<br />

Ru<br />

v<br />

+<br />

u v<br />

Rv<br />

O<br />

u<br />

Figura 4.1 – Rotação de vetores.<br />

queremos determinar a matriz<br />

[ ] a b<br />

,<br />

c d<br />

onde Re 1 = (a,c) e Re 2 = (b,d), com e 1 = (1,0) e e 2 = (0,1).<br />

Ora, pelas definições de seno e cosseno, o vetor unitário Re 1 ,<br />

que forma com e 1 um ângulo θ, tem coordenadas cosθ e senθ, ou<br />

seja, Re 1 = (cosθ, senθ). Além disso, como e 2 forma com e 1 um<br />

ângulo reto, Re 2 também forma com Re 1 um ângulo reto. Logo Re 2 =<br />

(− senθ, cosθ). (Veja Fig. 4.2.)

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