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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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158 Operadores Auto-Adjuntos Seção 13<br />

ambas simétricas. Quanto ao Exemplo 13.2, se tomarmos em E uma<br />

base ortonormal cujos primeiros m elementos formem uma base de<br />

F e os últimos uma base de F ⊥ , a matriz da projeção P nesta base<br />

terá os m primeiros termos da diagonal iguais a 1 e todos os demais<br />

elementos iguais a zero. Seu formato será<br />

⎡<br />

1<br />

⎢<br />

⎣<br />

1<br />

. ..<br />

1<br />

0<br />

⎤<br />

,<br />

. ..<br />

⎥<br />

⎦<br />

0<br />

onde os termos fora da diagonal, não indicados acima, são todos zeros.<br />

Essas matrizes são simétricas, refletindo o fato de que representam<br />

operadores auto-adjuntos em bases ortonormais. Já o operador<br />

A no Exemplo [ 12.6]<br />

não é auto-adjunto pois na base canônica de R 2<br />

4 3<br />

sua matriz é .<br />

1 2<br />

Teorema 13.2 Seja A: E → E um operador auto-adjunto. Se o subespaço<br />

F ⊂ E é invariante por A, seu complemento ortogonal F ⊥<br />

também é.<br />

O Teorema 13.2 decorre imediatamente do<br />

Teorema 13.3 Se o subespaço F ⊂ E é invariante pelo operador linear<br />

A: E → E então seu complemento ortogonal F ⊥ é invariante pelo<br />

operador adjunto A ∗ : E → E.<br />

Demonstração: [u ∈ F,v ∈ F ⊥ ] ⇒ Au ∈ F ⇒ 〈u,A ∗ v〉 = 〈Au,v〉 =<br />

0 ⇒ A ∗ v ∈ F ⊥ , logo F ⊥ é invariante por A ∗ .<br />

Exemplo 13.4. No cisalhamento A: R 2 → R 2 , onde A(x,y) =<br />

(x + αy,y), com α ≠ 0, o eixo x, das abcissas, é invariante mas<br />

seu complemento ortogonal, o eixo y, das ordenadas, não é pois<br />

Ae 2 = (α,1) não é vertical.<br />

No caso de um operador auto-adjunto, o Teorema 12.2 assume a<br />

forma mais precisa seguinte.

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