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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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Seção 12 Subespaços Invariantes 151<br />

Se θ ≠ 0 e θ ≠ 180 ◦ , o trinômio p(λ) não possui raiz real pois neste<br />

caso seu discriminante ∆ = 4(cos 2 θ − 1) é negativo. Conseqüentemente<br />

R só possui autovalores (reais) se θ = 0 ou θ = 180 ◦ .<br />

Exemplo 12.6. Definamos o operador A: R 2 → R 2 pondo A(x,y) =<br />

(4x + 3y,x + 2y). Seu polinômio característico é p(λ) = λ 2 − 6λ + 5,<br />

cujas raízes sãoλ 1 = 1 eλ 2 = 5. Estes números são autovalores deA.<br />

Existem, portanto, vetores não-nulosv 1 ev 2 emR 2 , tais queAv 1 = v 1<br />

e Av 2 = 5v 2 . Pelo Teorema 12.2, v 1 e v 2 formam uma base de R 2 , em<br />

relação à qual a matriz do operador A tem a forma diagonal:<br />

[ ] 1 0<br />

a =<br />

0 5<br />

A fim de determinar os vetores v 1 = (x,y) e v 2 = (r,s) exprimimos as<br />

igualdades Av 1 = v 1 e Av 2 = 5v 2 em termos de coordenadas, obtendo<br />

os sistemas lineares<br />

e<br />

4x+3y = x<br />

x+2y = y<br />

4r+3s = 5r<br />

r+2s = 5s.<br />

Ambos os sistemas acima são indeterminados, e tinham que ser<br />

assim pois se v é autovetor de A, todo múltiplo αv também é. Tomando<br />

uma solução não-nula de cada um desses sistemas obtemos<br />

v 1 = (1,−1), v 2 = (3,1) tais que {v 1 ,v 2 } ⊂ R 2 é uma base formada por<br />

autovetores de A.<br />

Exercícios<br />

12.1. Suponha que o operador linear A: E → E, num espaço vetorial<br />

de dimensão n, admita um subespaço invariante F, de dimensão r.<br />

Prove que existe uma base de E, relativamente à qual a matriz de A<br />

tem a forma [ ] a b<br />

,<br />

0 c

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