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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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12 Subespaços Seção 2<br />

0<br />

yv<br />

v<br />

u<br />

w = xu +<br />

yv<br />

xu<br />

Figura 2.1.<br />

Exemplo 2.7. Os chamados vetores canônicos<br />

e 1 = (1,0,0,...,0),<br />

e 2 = (0,1,0,...,0),<br />

.<br />

e n = (0,0,...,0,1)<br />

constituem um conjunto de geradores do espaço R n . Com efeito,<br />

dado v = (α 1 ,...,α n ) ∈ R n , tem-se v = α 1 e 1 + ··· + α n e n . Analogamente,<br />

os monômios 1,x,...,x n ,... (em número infinito) formam<br />

um conjunto de geradores do espaço P dos polinômios reais. Por<br />

sua vez, os n + 1 primeiros deles, a saber, 1,x,...,x n constituem<br />

um conjunto de geradores de P n , espaço vetorial dos polinômios de<br />

grau ≤ n.<br />

Resulta do Exemplo 2.6 que os únicos subespaços vetoriais de R 2<br />

são {0}, as retas que passam pela origem e o próprio R 2 . Com efeito,<br />

seja F ⊂ R 2 um subespaço vetorial. Se F contém apenas o vetor<br />

nulo, então F = {0}. Se F contém algum vetor u ≠ 0 então há duas<br />

possibilidades: ou todos os demais vetores de F são múltiplos de u, e<br />

neste caso F é a reta que passa pela origem e contém u, ou então F<br />

contém, além de u, um outro vetor v que não é múltiplo de u. Neste<br />

caso, F contém todas as combinações lineares xu + yv, logo F = R 2 ,<br />

pelo Exemplo 2.6.

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