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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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6<br />

Núcleo e Imagem<br />

Nesta seção, será examinada com cuidado a possibilidade de uma<br />

transformação linear admitir ou não uma inversa. Veremos que isto<br />

está associado à existência e à unicidade da solução de um sistema<br />

de equações lineares. Será introduzido o conceito de isomorfismo, que<br />

dará um sentido preciso à afirmação de que dois espaços vetoriais de<br />

mesma dimensão são algebricamente indistinguíveis. Tudo começa<br />

com o núcleo e a imagem de uma transformação.<br />

A toda transformação linear A: E → F estão associados dois subespaços<br />

vetoriais indispensáveis para estudar o comportamento de<br />

A: o núcleo de A, que é um subespaço de E, e a imagem de A, que é<br />

um subespaço de F.<br />

A imagem de A é o subconjunto Im(A) ⊂ F, formado por todos<br />

os vetores w = Av ∈ F que são imagens de elementos de E pela<br />

transformação A.<br />

A noção de imagem tem sentido seja qual for a função A: E → F,<br />

seja linear ou não. Quando A é linear, então Im(A) é um subespaço<br />

vetorial de F, como se vê facilmente.<br />

Se Im(A) = F, diz-se que a transformação A é sobrejetiva. Isto<br />

significa que, para qualquer w ∈ F dado, pode-se achar v ∈ E tal que<br />

A·v = w.<br />

Seja X ⊂ E um conjunto de geradores do espaço vetorial E. A<br />

imagem da transformação linear A: E → F é o subespaço vetorial<br />

de F gerado pelos vetores Av, v ∈ X. Em particular, A é sobrejetiva<br />

se, e somente se, transforma X num conjunto de geradores de F.

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