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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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72 Núcleo e Imagem Seção 6<br />

espaço vetorial E, estabeleça um isomorfismo entre F(X;E) e E n =<br />

E×···×E (n fatores).<br />

6.31. Dados os números reais a = a o < a 1 < ··· < a n = b, considere<br />

o conjunto E 1 ⊂ F([a,b];R) formado pelas funções f: [a,b] → R que,<br />

em cada intervalo fechado [a i−1 ,a i ], i = 1,...,n, são representadas<br />

por polinômios de grau ≤ 1, isto é, f(x) = α i x + β i para a i−1 ≤ x ≤<br />

a i . Prove que E 1 é um subespaço vetorial e que a correspondência<br />

f ↦→ (f(a o ),...,f(a n )) é um isomorfismo entre E 1 e R n+1 . Conclua<br />

que dim E 1 = n + 1. Descreva a base de E 1 que corresponde à base<br />

canônica de R n+1 .<br />

6.32. Com a notação de exercício anterior, seja E 2 o conjunto das<br />

funções deriváveis f: [a,b] → R cujas restrições aos intervalos<br />

[a i−1 ,a i ], i = 1,...,n, são polinômios de grau ≤ 2. Considerando<br />

a derivação D: E 2 → E 1 , prove que E 2 ⊂ F([a,b];R) é um subespaço<br />

vetorial de dimensão n+2.<br />

6.33. Sejam E um espaço vetorial de dimensão finita, E ∗ = L(E;R)<br />

seu dual e E ∗∗ = L(E ∗ ;R) seu bi-dual. Considere a correspondência<br />

ξ: E → E ∗∗ , que associa a cada vetorv ∈ E o elementoξ(v) = v ∗∗ ∈ E ∗∗<br />

tal que v ∗∗ (f) = f(v) para todo v ∈ E. Prove que ξ é um isomorfismo.<br />

[Este exercício significa quef(v) pode ser considerado como um valor<br />

da função f de variável v ou da função v (mais exatamente, v ∗∗ ) de<br />

variável f.]<br />

6.34. Seja f: E → R um funcional linear não-nulo no espaço vetorial<br />

E, de dimensão n. Prove que existe uma base {u 1 ,...,u n } ⊂ E tal<br />

que f(u 1 ) = ··· = f(u n−1 ) = 0 e f(u n ) = 1. Use este fato para provar<br />

que se g: E → R é outro funcional linear não-nulo então existe um<br />

isomorfismo A: E → E tal que g = f◦A.<br />

6.35. Dado o funcional linear não-nulo f: E → R, prove que existe<br />

um vetoru ∈ E tal quef(u) = 1. SejaF ⊂ E o subespaço (reta) gerado<br />

por u. Prove que E = F⊕N(f).<br />

6.36. Sejam f,g: E → R funcionais lineares não-nulos no espaço<br />

vetorial E, de dimensão finita. Prove que um deles é múltiplo do<br />

outro se, e somente se, eles têm o mesmo núcleo.<br />

6.37. Supondo Y ⊂ X, descreva o núcleo e a imagem da transformação<br />

linear R: F(X;R)→F(Y;R), que associa a cada função f: X→R<br />

sua restrição Rf = f|Y: Y → R.

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