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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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Seção 4 Transformações <strong>Linear</strong>es 41<br />

ou seja,<br />

onde<br />

A(x 1 ,x 2 ,...,x n ) = (y 1 ,y 2 ,...,y m ),<br />

y 1 = a 11 x 1 +a 12 x 2 +···+a 1n x n<br />

y 2 = a 21 x 1 +a 22 x 2 +···+a 2n x n<br />

. (*)<br />

y m = a m1 x 1 +a m2 x 2 +···+a mn x n .<br />

Resumindo: uma transformação linear A: R n → R m fica inteiramente<br />

determinada por uma matriz a = [a ij ] ∈ M(m × n). Os<br />

vetores-coluna dessa matriz são as imagens A · e j dos vetores da<br />

base canônica de R n . A imagem A · v de um vetor arbitrário v =<br />

(x 1 ,...,x n ) ∈ R n é o vetor w = (y 1 ,...,y m ) ∈ R m cujas coordenadas<br />

são dadas pelas equações (*) acima, nas quais ocorrem os vetoreslinha<br />

da matriz a. Diz-se que a é a matriz da transformação A relativa<br />

às bases canônicas de R n e R m . Tem-se<br />

A·e j =<br />

m∑<br />

a ij e i (j = 1,...,n),<br />

i=1<br />

onde os e j estão em R n e os e i em R m .<br />

Em particular, a matriz de um funcional linear ϕ: R n → R é do<br />

tipo 1 × n, logo pode ser escrita simplesmente como [a 1 ,a 2 ,...,a n ],<br />

onde a j = ϕ(e j ). Para todo vetor x = (x 1 ,...,x n ) ∈ R n tem-se ϕ(x) =<br />

a 1 x 1 +···+a n x n .<br />

Na situação dual, uma transformação linear A: R → R n é dada<br />

por uma matriz n × 1, cuja única coluna é o vetor v = A · 1 =<br />

(a 1 ,...,a n ). (A base canônica de R 1 = R tem um único elemento<br />

e 1 = 1.) Assim, a transformação linear A: R → R n fica inteiramente<br />

determinada por um único vetor v ∈ R n . Tem-se A · t = t · v<br />

para todo t ∈ R. Evidentemente, o mesmo se pode dizer de toda<br />

transformação linear A: R → F, seja qual for o espaço vetorial F:<br />

conhecendo v = A·1 ∈ F tem-se A·t = tv para todo t ∈ R.<br />

Exemplo 4.1. Se dim E = 1, todo operador A: E → E é do tipo<br />

A = αI, isto é, existe uma constante α ∈ R tal que Av = αv para

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