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lgebra Linear, Elon Lages Lima

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26 Bases Seção 3<br />

com α r ≠ 0. Daí viria v r = − α 1<br />

α r<br />

v 1 − ··· − α r−1<br />

α r<br />

v r−1 , logo v r seria<br />

combinação linear dos elementos anteriores a ele na lista v 1 ,...,v m .<br />

(Observe que r > 1 pois v 1 ≠ 0.)<br />

Observação: Evidentemente, vale um resultado análogo, com “subseqüentes”<br />

em vez de “anteriores” no enunciado.<br />

Um conjunto X ⊂ E diz-se linearmente dependente (abreviadamente,<br />

L.D.) quando não é L.I. .<br />

Isto significa que algum dos vetores v ∈ X é combinação linear<br />

de outros elementos de X, ou então que X = {0}. A fim de que X seja<br />

L.D. é necessário e suficiente que exista uma combinação linear nula<br />

α 1 v 1 +···+α m v m = 0 de vetoresv 1 ,...,v m ∈ X com algum coeficiente<br />

α i ≠ 0. Se X ⊂ Y e X é L.D. então Y também é L.D. . Se 0 ∈ X então o<br />

conjunto X é L.D. .<br />

Exemplo 3.2. Os vetores u = (1,2,3), v = (4,5,6), w = (7,8,9) em<br />

R 3 são L.D. pois w = 2v−u.<br />

Exemplo 3.3. Quando os vetores v 1 ,...,v m são L.D., isto não significa<br />

que qualquer um deles seja combinação linear dos demais. Por<br />

exemplo se u = (1,2), v = (3,4) e w = (4,8) então {u,v,w} ⊂ R 2 é um<br />

conjunto L.D. pois w = 4u+0·v porém v não é combinação linear de<br />

u e w.<br />

Uma base de um espaço vetorial E é um conjunto B ⊂ E linearmente<br />

independente que gera E. Isto significa que todo vetor v ∈ E<br />

se exprime, de modo único, como combinação linear v = α 1 v 1 +···+<br />

α m v m de elementos v 1 ,..., v m da base B. Se B = {v 1 ,...,v m } é uma<br />

base de E e v = α 1 v 1 + ··· + α m v m , então os números α 1 ,...,α m<br />

chamam-se as coordenadas do vetor v na base B.<br />

Exemplo 3.4. Os vetores e 1 = (1,0,...,0),...,e n = (0,...,0,1) constituem<br />

uma base {e 1 ,...,e n } de R n , chamada a base canônica. Analogamente,<br />

os monômios 1,x,...,x n formam uma base para o espaço<br />

vetorial P n dos polinômios de grau ≤ n. O conjunto<br />

{1,x,...,x n ,...}<br />

dos monômios de graus arbitrários constitui uma base (infinita) para<br />

o espaço vetorial P de todos os polinômios reais. Convém observar,<br />

entretanto, que o conjunto X = {e 1 ,...,e n ,...} ⊂ R ∞ , onde

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