24.10.2014 Views

direito em movimento sistema das turmas recursais - Emerj

direito em movimento sistema das turmas recursais - Emerj

direito em movimento sistema das turmas recursais - Emerj

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

u Votos u Turmas Recursais CÍVEIS u<br />

29/9/2003). Nesse sentido: “CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.<br />

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. REGISTRO INDEVIDO EM ÓR-<br />

GÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DEVOLUÇÃO INDEVIDA DE CHEQUE. CONS-<br />

TRANGIMENTO PREVISÍVEL. EXISTÊNCIA DE OUTROS REGISTROS. (...) 3. Conforme<br />

orientação pacificada nesta Corte, e adotada pelo acórdão recorrido,<br />

‘a existência de outras inscrições anteriores <strong>em</strong> ca<strong>das</strong>tros de proteção ao<br />

crédito <strong>em</strong> nome do postulante dos danos morais, não exclui a indenização,<br />

dado o reconhecimento da existência da lesão’. Contudo, tal fato deve ser<br />

sopesado na fixação do valor reparatório. Precedentes. Omissis. 6. Recurso<br />

parcialmente conhecido e, nesta parte, provido.” (REsp 717.017/PE, Relator<br />

o Ministro JORGE SCARTEZZINI, DJ de 6/11/2006) “AGRAVO REGIMENTAL.<br />

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO<br />

DE INADIMPLENTES. RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. OU-<br />

TRAS ANOTAÇÕES EXISTENTES. REFLEXO NA DETERMINAÇÃO DA INDENIZA-<br />

ÇÃO. - ‘A existência de outros registros <strong>em</strong> nome daquele que alega o dano<br />

moral por manutenção indevida de seu nome <strong>em</strong> ca<strong>das</strong>tro de inadimplentes<br />

não afasta o dever de indenizar, mas deve refletir sobre a fixação do valor<br />

da indenização’ (REsp n. 437.234-PR). - Agravo regimental improvido.” (AgRg<br />

no Ag 662.017/RJ, Relator o Ministro BARROS MONTEIRO, DJ de 12/9/2005)<br />

Ressalte-se que a pretensão da ora reclamante encontra amparo no fundamento<br />

do juízo sentenciante, segundo o qual “o documento acostado à contestação<br />

corrobora com as alegações autorais, já que comprova que a partir<br />

da data do pagamento do acordo (22/04/2010) apenas constam anotações<br />

restritivas do crédito da autora perpetra<strong>das</strong> pela parte ré, (...), to<strong>das</strong> indevi<strong>das</strong>”<br />

(fl. 35). Portanto, ainda que se considere a existência de outras inscrições<br />

anteriores e legítimas, a manutenção indevida do nome da consumidora<br />

no rol dos maus pagadores, pelo Banco negativador, no que toca à restrição<br />

discutida nestes autos, é passível de indenização. A propósito, confira-se o<br />

seguinte julgado: “CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ESPONSA-<br />

BILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. MANUTENÇÃO INDEVIDA<br />

DO NOME EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DANO MORAL CONFIGURADO.<br />

QUANTUM INDENIZATÓRIO. OUTRAS INSCRIÇÕES NEGATIVAS. REDUÇÃO. 1. O<br />

Tribunal a quo julgou restar d<strong>em</strong>onstrado a conduta ilícita do recorrente e<br />

a caracterização dos danos morais:’a manutenção do nome do apelado <strong>em</strong><br />

u Direito <strong>em</strong> Movimento, Rio de Janeiro, v. 17, p. 119-262, 1º s<strong>em</strong>. 2013 u 135

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!