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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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- r"\ destobevta do homem<br />

tando-o, tornar-se-ia melhor<br />

m Zeusipo responderia<br />

ria malhor na pintura.<br />

fosse a Ort6goras de<br />

esmos coisas qua<br />

tasse posteriormen-<br />

, se tornaria melhor<br />

sponderia que se<br />

ocar flauta. Deste modo.<br />

ponder tambbm tu a este<br />

te pergunto no lugar dele.<br />

, freqijentando Protagoras,<br />

ia de freqijhcia voltara para<br />

assim progredirb a co<strong>da</strong> dia: mas<br />

em relagbo a que COISQ e a respeito de qua1<br />

coisa se tornard melhor, Prothgoras?"<br />

is de ouvir minhas pala-<br />

s bem, S6crates, e eu res-<br />

quem interroga bem. Se<br />

6m que se d~st~nga aln<strong>da</strong><br />

nor-se bom e v~rtu-<br />

paga-me a soma que peco; do contrdrio, entra<br />

em um templo, presto juramento, e entrqa aqui<br />

a soma qua el8 julgor que os meus ensina-<br />

mentos valham.<br />

PlatGo, frotdgoros. 3 1 60-3 1 90 e 3280-c.<br />

0 grdnde discurso<br />

de Protagoras<br />

sobre as origens do homem<br />

e <strong>da</strong> arte politica<br />

no di61ogo homdnimo<br />

de Plat60<br />

Plotbo certornente nbo rsproduziu literolrnante<br />

o discurso, mas, hdbil corno sro no orte<br />

do sirnulog60 ir6nico, irnitou Protdgoros nos suos<br />

ofirrno@es, poro nbo dizsr nos ssus silhncios,<br />

rnovirnentos a suos carocterkticos rnois tbicas,<br />

'kecriando " ofinol todo urn clirno porticulor, corn<br />

os ocentuog&s e soli&ncios oportvnos dos trogos<br />

ern que qusrio Fixor os idCios do sofisto.<br />

13 ~dCio de fundo de Protdgoros, ou sejo,<br />

que o hornern pode convivsr corn os outros<br />

hornens openos corn o '~espeito" e corn o Yustip':<br />

C exoto. Mas o respeito G o justice requsrsriorn<br />

perspectwos Cticos e teoricos bsrn<br />

divsrsos dos de Protdgoros. E, portonto, o que<br />

C norrado sobrs Protdgoros ndo C rnois que<br />

belo Mbulo olusivo. Poro reoliztr-lo serio nscessdrio<br />

bem rnois do que Protdgoros diz.<br />

Houve um tempo em que existiam os deuses<br />

mas n6o ex~stiam as estirpes mortais. Quando<br />

tambbm para estas chegou o tempo marcado<br />

pelo destino para sua gera@o, os deuses<br />

as plasmaram no interior do terra, fazendo mistura<br />

de terra e de Fogo, e dos outros elementos<br />

que se podem unir com o Fog0 e com a terra. E<br />

quando chegou o momento de faz6-las vir b<br />

luz, confiaram a Prometeu e a Epimeteu a tare-<br />

Fa de Fornecer e de distribuir as facul<strong>da</strong>des a<br />

co<strong>da</strong> raga de modo conveniente. Mas Epimeteu<br />

pediu a Prometeu o po<strong>da</strong>r de distribui-las sozinho:<br />

"Quando tiver terminado a distribuigdo -<br />

acrescentou - tu vir6s ver". E assim, persuadindo-o,<br />

entregou-se 2.1 obra de distribui(60. Fl<br />

algumas rqos deu a forga sem a veloci<strong>da</strong>de, e<br />

Forneceu ao contr6rio bs raps mais Fracas a<br />

veloci<strong>da</strong>de. R outras atribuiu armas de defesa,<br />

enquanto para outras ain<strong>da</strong>, bs quais dera uma<br />

natureza inerme, excogitou outras facul<strong>da</strong>des,<br />

par0 garantir sua salvoq50.

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