História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>da</strong> mat&rra por causa do peso, e sob<br />
que t<strong>da</strong> a em dos vivos ndo bsta para conta-los,<br />
a abdba<strong>da</strong> do c6u mars na<strong>da</strong> vwerla<br />
se a propria forc;a permanece podendo<br />
s nern c6u nern sol <strong>da</strong> fato exrstrrlam: os masmos elementos reunir em todo lugar<br />
pols acumula<strong>da</strong> estar~a por tempo<br />
do mod0 como os reuniu aqui, 8 certo<br />
~nhnrto no barxo a mat6rra rnerte.<br />
que alhures existem outras terms<br />
Mas agora, como & natural,<br />
e outros mares,<br />
os germes clos corpos<br />
existem outras formas de animais s de homens.<br />
jomars t&m descanso, porqus ndo ex~sts No conjunto de to<strong>da</strong>s as coisas<br />
um fundo onde possam calr s parar;<br />
ndo pods existir apenas uma qua, sozinha,<br />
e mpre com movrmento continuo acorrem 6tomos tenha sido gera<strong>da</strong>,<br />
para Formar as colsas, de todos os lados que ndo seja parts ds uma ssp&cie<br />
a tamb6m de barxo, velozes, do rnf~n~to. e <strong>da</strong> uma ordem: como para as feras dos montes,<br />
Tal & portanto a natureza dovozro, asslm do esp~o como para asta prole dos homens,<br />
6 fundo o abrsmo que nsm sequer o ralo para as mu<strong>da</strong>s familias dos peixes,<br />
podsr6 jamals percorrWo rnta~ro<br />
nern abreviar de urn d ponto o seu cammho,<br />
para os corpos dos p6ssaros no vento.<br />
Destas compara@es tu v&s<br />
nern mesmo se o foco luzente durasse que n60 sdo 6nicas as coisas que existern:<br />
o curso perane do tempo,<br />
ndo & ljnico o c&u nern o sol nem o mar;<br />
t60 grande & o espac;o aberto ds corsas mas sdo infinitos em n0mer0,<br />
por todos os lados, Irvre e 1nesgot6vel vaz~o. justaments porqus esta fixado<br />
A prbprra natureza, o116s, prov&<br />
no fundo de todo ser um limite,<br />
que o mundo ndo tenha Irm~tes. obrrga justamente porque tudo 6 formado pro a morte.<br />
os corpos a ftcarc2m envoltos pelo vazlo<br />
E para todos os espacos<br />
e o vaz~o pelos corpos: de mod0 qus por esta<br />
alterndnc~a de vazro e mat&r~a,<br />
6 o mesmo como aqui para as coisas terrenas.<br />
por estas duos co~sas seja o todo ~nfrnrto.<br />
e mesmo que uma ndo fosse Ilmrte para a outra,<br />
a outra sozrnha serla rnf~n~ta<br />
4.0 homem que n80 conhece o ver<strong>da</strong>deiro<br />
vive na angirstia e sobre a terra<br />
est6 como nos infernos<br />
3.0s mundos infinitos nos espa~os infinitos<br />
nlmo peregrrnar.<br />
e o mundo terrestre<br />
Se os homens, assim como sentem o peso que<br />
0s consa.<br />
ao rnsnos pudessem de tanto ma1 descobrir a<br />
causa teriam quam sabe vi<strong>da</strong> melhor.<br />
E assim os vemos<br />
incertos, sem saber o qua querem:<br />
vemo-10s procurar inquistos outros lugares,<br />
um lugar diferente do costumeiro<br />
onde possam depor aqusle peso:<br />
sste, enjoado de seus aposentos, sai<br />
ds seu rico palacio e para ai retorna: viu<br />
que Fora ndo h6 na<strong>da</strong> melhor;<br />
este outro impale os cavalos<br />
para a casa campsstre,<br />
a~oita-os apressado<br />
como para apagar dos tetos<br />
as chamas, e j6 a porta boceja:<br />
pega no sono e o pesado a6 interrompe,<br />
ou volta para a ci<strong>da</strong>de e as costumeiras<br />
estra<strong>da</strong>s rev&.<br />
Ca<strong>da</strong> um desejaria separar-se de si<br />
e fugir para longs,<br />
mas ndo consegue; ao contr6rio.<br />
sempre mais a si mesmo<br />
constrangido se apega<br />
e ao mesmo tempo se odeia:<br />
doente, ndo sabe como o ma1 Ihe acontece,<br />
ndo v& a causa do mal.