12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

alma, sonho e val<strong>da</strong>de, a exrst6ncra & batalha<br />

e estad~a em terra estrangelra, a 916r1a postuma,<br />

esqueclmento<br />

0,que resta, portanto, que nos possa escoltar?<br />

Unrca e somente, a f~losof~a € esta consrste<br />

em consarvar ~ncontamrnado o teu ghro<br />

Intarlor de qualquer rnsulto e <strong>da</strong>no, superror a dor<br />

e ao prazsr, em jamals aglr de modo desconsl<strong>da</strong>rado<br />

ou falso ou hpocrlta, em ndo ter necassl<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> que outros operem ou ndo, al&m<br />

dlsso, am estar preparado para acolher qualquer<br />

acontacimento s destmo como colsa provsnlenta<br />

de onde ele proprro vao, e, sobretudo,<br />

frrme am esperar a morte serenamente,<br />

como colsa ndo d~farante <strong>da</strong> d~ssolu~bo <strong>da</strong>quales<br />

6tomos dos quals todo ser an~mado & compost~.<br />

Se, portanto, a tals elementos de nenhum<br />

modo 6 <strong>da</strong>noso transmutar-se contlnuamente<br />

um no outro, por qua1 motrvo deveremos temer<br />

a transforma~do de to<strong>da</strong>s as colsas a sua dlsso-<br />

Iu@o? lsso ocorre sagundo a natureza, e na<strong>da</strong><br />

do qua acontece sagundo a natureza 6 mau<br />

2. f4 parts mais aleva<strong>da</strong> de nossa alma<br />

niio 6 domina<strong>da</strong> palas advarsi<strong>da</strong>des,<br />

mas as domina<br />

Quando o orgdo qua nos domlna rnter~ormenta<br />

6 conforms b natureza, sua at1tud.z dram<br />

ta <strong>da</strong>qu~lo qua sucade & tal qus ele sempre<br />

po<strong>da</strong> se dlrlg~r com fac~l~<strong>da</strong>ds para aqurlo que<br />

6 possivel e perm~trdo, <strong>da</strong>do que ndo nutre prefer8ncia<br />

por nenhuma mat&r~a dstermlna<strong>da</strong>, mas<br />

tande sempre, com certas condlq3es, para sua<br />

meta. Quando, depo~s, algum obstciculo se Iha<br />

apresenta, ele o sobrepup, como as chamas<br />

Fazem com o que encontram Uma pequena 18m-<br />

pa<strong>da</strong> frcorla sufocado com ISSO, mas uma gran-<br />

de chama se apodsra lmsdlatamente de tudo<br />

o que nela t; atlrado, e o consome, ou mslhor,<br />

dele recebe ahmanto para erguer-se aln<strong>da</strong> mars<br />

aka<br />

3. A poz qua o homem po<strong>da</strong> alcangar<br />

no Intimo <strong>da</strong> pr6pria alma<br />

Alguns procuram retrrar-se nos campos, no<br />

mar, sobre os montes, e tambbm tu costumas<br />

desejar ardentemante tars lugares; tudo rsso,<br />

porhm, & digno de um homem vulgar e ignoran-<br />

te, pois podss, quando quiseres, retirar-te em<br />

ti mesmo. Com efeito, o homem ndo pode se<br />

retirar em algum lugar em qua haja tranqijili<strong>da</strong>-<br />

de maior ou calma mais absoluta a nbo ser no<br />

intimo do propria alma, e especialmente para<br />

aquela que tam am si idbias tais que, apenas<br />

por contemplci-las, imediatamente readquire<br />

to<strong>da</strong> a paz do proprio espirito. E por paz nbo<br />

entendo outra coisa que a boa ordem. Recolhe-<br />

te, portanto, Freqijentemente nssta soliddo s<br />

renova-te com as msdita@es bs quais recorrss.<br />

Estas devem, por&m, ser concisas, simples<br />

e tais que, logo que as encontres, possam bas-<br />

tar para excluir de ti to<strong>da</strong> a tua melancolia s<br />

para deixar-te sem iras. Com efeito, com o que<br />

te irritarcis? Com a mal<strong>da</strong>de dos homens? Re-<br />

cords aquela ssntansa que afirma que os se-<br />

res racionais nasceram um para o outro, qua a<br />

paci6ncia & tambGm parte <strong>da</strong> justisa, que elss<br />

erram sem querer; s se pansares em todos os<br />

qua dspois de serem combatidos, enganados,<br />

detestados, feridos, agora estdo reduzidos a<br />

cinzas, sem duvi<strong>da</strong> te acalmarcis.<br />

Ou ficarcis irado por aquilo que te foi re-<br />

servado psla ordem universal?<br />

Entdo lembra-te do dilema: "ou provid&n-<br />

cia ou citomos", e de to<strong>da</strong>s as raz6es com as<br />

quais foi demonstrado que o mundo & como<br />

uma ci<strong>da</strong>de.<br />

Ou ain<strong>da</strong> te perturbarci aquilo que se re-<br />

few ao corpo?<br />

Entdo reflete qua a razdo, uma vez abstrai-<br />

do e tornado consciente do proprio poder, ndo<br />

se mistura com movimentos doces ou violen-<br />

tos dos sentidos, e lembra-te <strong>da</strong>quilo que ou-<br />

viste e provaste a respeito do prazer e <strong>da</strong> dor.<br />

Ou te transtornarci a ambi

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!