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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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causa, enquanto os outros dela n6o sabsm. 0s<br />

empiricos sabem o puro <strong>da</strong>do de fato, mas ndo<br />

o porqui; dele; os outros, ao contrbrio, conhecem<br />

o porqui; e a causa.<br />

Por isso consideramos que os que t&m a<br />

de Deus<br />

- --<br />

dirqdo nas artes part~culares sdo mais diqnos 0 cora@o <strong>da</strong> Metafisica aristotdlica d<br />

de honra e possuem maior conhecimento e o problema do divino. Rristoteles oferece<br />

sdo mais s6bios do que os trabalhadores bra- uma dos primeiras demonstra@es racionois<br />

~ais, pois conhecem as causas <strong>da</strong>s coisas que <strong>da</strong> exist6ncia de Deus, que teve muito susdo<br />

feitas; os trabalhadores brapis, ao contra- cesso em todos 0s tempos. Recordernos brerio,<br />

agem, mas sem saber o que fazem, as- vemmte os pontos-chave <strong>da</strong> demonstrogio<br />

sim como agem alguns seres inanimados, por <strong>da</strong> exist6ncia de Deus s <strong>da</strong> sua notureza.<br />

exemplo, assim como o fogo queima: co<strong>da</strong> urn To<strong>da</strong> forma de movimento explico-se<br />

desses seres inanimados age por certo impul- com um princ@io motor, qus d justammte suo<br />

so natural, enquanto os trabalhadores brapis cousa. R Forma de movimento mois prh@ita<br />

agem por h6bito. Por isso consideramos os pri- d a dos cdus, que d um movimento continua<br />

meiros como mais sbbios, n6o porque capazes a eterno. Mas, como todo outro movimento,<br />

de fazer, mas porque possuem um saber sle deve ter um princ@io que por sua vez<br />

conceitual e porque conhecem as causas. ndo 6 movido, o qua/, para produzir movi-<br />

Em geral, o car6ter que distinque quem mento sterno, deve ser eterno, e, para prosabe<br />

em relaq3o a quem ndo sabe 6 o ser ca- duzir movimento semp continuo, dem @star<br />

paz de ensinar; por lsso consideramos que a<br />

arte 6 sobretudo ci&ncia e ndo a experi&ncia;<br />

com efeito, aqueles que possuem a arte s6o<br />

sempre em ato. Portanto, deve hovw um motor<br />

primsiro eterno, ato puro, sem motdria e<br />

sem potencialidode. E mquanto to/, eIe move<br />

capazes de ensinar, enquanto os empiricos n6o como objeto de amor, ou seja, como fim susdo<br />

capazes d~sso.<br />

premo. € este d justamente Deus, que d vi<strong>da</strong><br />

RlBm disso, pensamos que nenhuma <strong>da</strong>s pura, vido de intelig6ncia que psnsa o sr<br />

sansa

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